Repassando...

  • Assassinos Organizacionais - Por Luiz Carlos Moreno
  • A mente humana e suas programações -Revista "Super Interessante" de Julho 2002 
  • A mente, a metáfora e a saúde - James Lawley e Penny Tompkins
  • PNL e MedicinaArielle Essex e Jay Arthur
  • Elogie do Jeito Certo - Marcos Meier
  • Modelo Psicossomático e Homeopatia
  • CASAS DO MEIO DO CAMINHO: um relato da experiência de Recife na busca da atenção integral à saúde dos usuários  de álcool, fumo e outras drogas - Rossana Rameh (Leia acessando o Link)
  • Reflexões a cerca da redução de danos e dos ambientes livres do fumo em Recife: Dicotomia na atenção Integral? - Rossana Rameh e André Monteiro Costa (Leia acessando o Link)
  • Modelo de atenção integral aos usuários de álcool e outras drogas da cidade do Recife: Diretrizes em Discussão. - Rossana Rameh e Pollyanna Medeiros (Leia acessando o Link)
  • Como brigarPor Sanjiv Bhattacharya
  • Estresse -  Recebi de Amiga por email: Rosa-Olímpia
  • Escutatória - Rubem Alves, escritor.
  • Um Desperdício de Talentos - Ada Cristina Garcia Toscanini
  • Florais Brasileiros - Perguntas Frequentes (AQUI)
  • Características dos alto habilidosos (AHs)
  • Içami Tiba Palestra em Curitiba
  • Cirurgião Cardíaco Admite Enorme Erro-Jorge Jamili
  • TDAH transtorno de déficit de atenção e hiper-atividade - Irineu Dias (Clínica Médica)

(obs: os destaques no final do texto foram feitos por mim)

TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

01 - O que é TDAH?
É um transtorno neuropsicológico com base biológica, que afeta 10% da população mundial, de caráter hereditário, onde observamos a nível de lobo  frontal do cérebro, uma baixa concentração de dopamina e/ou noradrenalina em regiões sinápticas das conexões neuronais das vias dopaminérgicas e noradrenérgicas, levando  a uma tríade sintomatológica clássica de falta de atenção sustentada e/ou hiperatividade e impulsividade, levando a uma série de alterações comportamentais e de relacionamento, com graves conseqüências caso não seja detectado e tratado precocemente entre os 6 e os 12 anos, pois o TDAH não tratado vai resultar em problemas na vida de relações das crianças  e adultos (com pais, colegas, amigos, chefes, autoridades, etc.) comprometendo muitas vezes também o aprendizado.

OBS: alertamos  que o TDAH não é simples transtorno como se apresentava inicialmente, mas sim, um grave problema de saúde, dos mais estudados hoje nos países desenvolvidos.

02 - Quais são as complicações mais freqüentes do TDAH não tratado?
O TDAH não tratado serve de substrato para o desenvolvimento de várias comorbidades, que segundo trabalhos do Dr. Bierderman e colaboradores, ocorrem em 51% das crianças e 77% dos adultos com TDAH, dentre elas, podemos citar a ansiedade generalizada, depressão, síndrome de pânico, transtorno do comer compulsivamente, jogar compulsivamente, hiper-sexualidade (40% das meninas americanas vão para a gravidez precoce e 15% para as doenças sexualmente transmissíveis), transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno opositor desafiador (TOD), transtorno de conduta (TC) com pequenos furtos e mentiras, podendo evoluir para personalidade ante-social e dependência química, tendo ainda como conseqüência a evasão escolar precoce, delinqüência infanto-juvenil, relacionamentos amorosos conturbados, acidentes de trânsito onde são os motoristas os culpados, acidentes em esportes radicais etc.

"A TDAH não tratado vai resultar em problemas na vida de relações das crianças e adultos"

03 - Como diagnosticar o TDAH?
O diagnóstico é eminentemente clínico, baseando-se em critérios operacionais clínicos, claros e bem definidos, proveniente de sistemas classificatórios confiáveis, executados por equipe multidisciplinar (médicos, psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos, psiquiatras, neurologistas etc.)

04 - Quais são os tipos de TDAH?
Vamos encontrar 04 tipos de TDAH com ou sem comorbidades.
a) TDAH do tipo predominante desatento.
Sintomas: falta de atenção sustentada, distrabilidade.
Obs: Geralmente crianças dóceis, fáceis de se lidar, porém com dificuldade de aprendizagem desde o início de sua vida escolar, pois sua falta de atenção sustentada não deixa que ela mostre seu potencial.
b) TDAH do tipo Hiperativo/Impulsivo.
Obs: Geralmente não apresentam dificuldade a nível de aprendizagem nos primeiros anos de vida escolar, podendo aparecer problemas de aprendizagem, com evolução do grau de dificuldade geralmente por volta da 5ª série ou mesmo, posteriormente. Desenvolvem um padrão de comportamento disfuncional tumultuando as aulas, são resistentes à frustração, imediatista e com dificuldade de seguir regras e instruções, por isso apresentam altas taxas de impopularidade e de rejeição pelos colegas.
c) TDAH do tipo combinado.
Sintomas: Falta de atenção sustentada, hiperatividade e impulsividade.
Obs: Apresenta maior prejuízo no funcionamento global. Quando comparado aos outros 2 tipos é o que apresenta também maior número de comorbidades.
d) Tipo inespecífico.
Quando não apresentam o número de sintomas suficientes para serem classificados em nenhum dos tipos acima, porém alguns dos sintomas estão presentes e prejudicando seu desempenho escolar, familiar e profissional, o critério passa a ser então mais dimensional do que quantitativo.

"Um padrão de comportamento disfuncional que tumultua as aulas é um tipo de sintoma do TDAH"

5 - O TDAH desaparece na adolescência?
Não, o paciente não tratado em sua maioria absoluta leva para a adolescência e idade adulta o TDAH, sendo que no início da adolescência o quadro hiperativo desaparece e surge em seu lugar uma energia nervosa e uma inquietação cognitiva, permanecendo a impulsividade, e se não tratado leva o individuo a enfrentar uma série de dificuldades e o agravamento das comorbidades.

6 - Qual a relação do TDAH com a dificuldade de aprendizagem?
O TDAH representa 80% de todas as causas de dificuldade no aprendizado. Contudo, outras patologias devem ser investigadas, tais como: debilidade mental, síndrome do X frágil, epilepsias, síndrome de Tourette e outras patologias neurológicas e sistêmicas.

"O TDAH representa 80% de todas as causas de dificuldade no aprendizado"

7 - Qual o tipo de abordagem terapêutica mais eficaz para o tratamento do TDAH?
A abordagem terapêutica é feita de forma multidisciplinar, envolvendo tanto o diagnóstico quanto o tratamento onde, profissionais médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, psiquiatras, neurologistas, neuropediatras, pediatras etc., são envolvidos no processo, com técnicas específicas como a terapia cognitivo comportamental (TCC) aos cuidados dos Psicólogos e Psiquiatras, e o uso de medicações neuroestimulantes e medicamentos específicos no tratamento das comorbidades. As patologias neuropsicológicas com base biológica não respondem bem a outros tipos de terapias.

8 - Qual a situação atual dos países desenvolvidos em relação ao tratamento da TDAH?
 Todos sabemos, que nos países de 1° mundo, a educação e saúde são primordiais, o que justifica em parte ser um país de 1°mundo. Nos Estados Unidos, numa população alvo em torno de 25 milhões de pacientes, mais de 10 milhões encontra-se em tratamento. No Canadá, numa população alvo, de aproximadamente 13 milhões, 8 milhões encontram-se em tratamento. 
Na Alemanha, numa população alvo, de 25 milhões de habitantes, aproximadamente 8 milhões encontram-se em tratamento, comparados ao Brasil, com uma população alvo em torno de 17 milhões, para 30 mil pacientes em tratamento, observamos que a nossa situação é grave, de perspectivas sombrias, se as autoridades de saúde publica e educacional não tomarem conhecimento e medidas efetivas para tratar os pacientes com TDAH.

"No Brasil de uma população alvo em torno de 17 milhões, 30 mil pacientes estão em tratamento"

9 - Qual as maiores dificuldades para o tratamento do TDAH?
 Falta de centros de referência com pessoal treinado, capacitado e habilitado para diagnóstico e tratamento e a educação no sistema de saúde pública e nas escolas. Outro entrave grave inerente aos países do 3° mundo e a ignorância de um modo geral, isto é, o desconhecimento das instituições e das pessoas em relação às conseqüências de um TDAH não tratado. Não podemos deixar de citar o preconceito, resultado da ignorância, como um dos fatores que entravam e dificultam o tratamento do paciente com TDAH.
É preciso educar, educar e educar para se chegar com maior facilidade a recuperação da saúde do paciente com TDAH. 
Na finalização desse processo é fundamental que haja uma avaliação adequada e objetiva da gravidade dos sintomas e/ou qualidade de vida do paciente.
É importante que a família e a escola aprendam a lidar com esta criança, que responde muito melhor, ao reforço positivo do que a punição.
A criança com TDAH na escola, na família e na sociedade, está sempre "fora do contexto", é como se tentássemos encaixar um prego redondo num buraco quadrado.
Esta criança tem que ser envolvida, motivada, para que ela mostre todo o seu potencial, pois são crianças inteligentes, criativas e intuitivas, na realidade esta criança não tem déficit de atenção, ela tem sim, uma inconstância na atenção e são capazes de uma hiperconcentração quando houver motivação.
O sucesso do tratamento está diretamente ligado ao suporte terapêutico, com diagnóstico técnico e a terapia cognitiva comportamental, onde a participação da escola, na figura do professor, da família como um todo e da equipe interdisciplinar que envolve um número de profissionais específicos para cada caso é que levarão ao sucesso do tratamento. 
Devemos alertar que a interferência de pessoas que não conhecem o TDAH, mesmo sendo às vezes profissionais de áreas afins, funciona como um agravante no tratamento do TDAH, por retardar o tratamento e agravar as comorbidades.

Irineu Dias
Clínica Médica





Cirurgião Cardíaco admite enorme erro!

Por Dr. LundellDwight, MD

Nós os médicos com todos os nossos treinamentos, conhecimento e autoridade, muitas vezes adquirimos um ego bastante grande, que tende a tornarmos difícil admitir que estamos errados. Então, aqui está. Admito estar errado... 
Como um cirurgião com experiência de 25 anos, tendo realizado mais de 5.000 cirurgias de coração aberto, hoje é meu dia para reparar o erro de médicos com este fato científico.Eu treinei por muitos anos com outros médicos proeminentes rotulados como "formadores de opinião." Bombardeado com a literatura científica, sempre participando de seminários de educação, formuladores de opinião que insistiam que doença cardíaca resulta do fato simples dos elevados níveis de colesterol no sangue.
A terapia aceita era a prescrição de medicamentos para baixar o colesterol e uma severa dieta restringido a ingestão de gordura. Este último é claro que insistiu que baixar o colesterol e doenças cardíacas. Qualquer recomendação diferente era considerada uma heresia e poderia possivelmente resultar em erros médicos.
Ela não está funcionando! Estas recomendações não são cientificamente ou moralmente defensáveis. A descoberta, há alguns anos que a inflamação na parede da artéria é a verdadeira causa da doença cardíaca é lenta, levando a uma mudança de paradigma na forma como as doenças cardíacas e outras enfermidades crônicas serão tratados.
As recomendações dietéticas estabelecidas há muito tempo ter criado uma epidemia de obesidade e diabetes, cujas consequências apequenam qualquer praga histórica em termos de mortalidade, o sofrimento humano e terríveis consequências econômicas.
Apesar do fato de que 25% da população tomar caros medicamentos a base de estatina e, apesar do fato de termos reduzido o teor de gordura de nossa dieta, mais americanos vão morrer este ano de doença cardíaca do que nunca. Estatísticas do American Heart Association, mostram que 75 milhões dos americanos atualmente sofrem de doenças cardíacas, 20 milhões têm diabetes e 57 milhões têm pré-diabetes. Esses transtornos estão a afetar pessoas cada vez mais jovens em maior número a cada ano.
Simplesmente dito, sem a presença de inflamação no corpo, não há nenhuma maneira que faça com que o colesterol se acumule nas paredes dos vasos sanguíneos e cause doenças cardíacas e derrames. Sem a inflamação, o colesterol se movimenta livremente por todo o corpo como a natureza determina. É a inflamação que faz o colesterol ficar preso.
A inflamação não é complicada - é simplesmente a defesa natural do corpo a um invasor estrangeiro, tais como toxinas, bactéria ou vírus. O ciclo de inflamação é perfeito na forma como ela protege o corpo contra esses invasores virais e bacterianos. No entanto, se cronicamente expor o corpo à lesão por toxinas ou alimentos no corpo humano, para os quais não foi projetado para processar, uma condição chamada inflamação crônica ocorre. A inflamação crônica é tão prejudicial quanto a inflamação aguda é benéfica.
Que pessoa ponderada voluntariamente exporia repetidamente a alimentos ou outras substâncias conhecidas por causarem danos ao corpo? Bem, talvez os fumantes, mas pelo menos eles fizeram essa escolha conscientemente. O resto de nós simplesmente seguia a dieta recomendada correntemente, baixa em gordura e rica em gorduras poli-insaturadas e carboidratos, não sabendo que estavam causando prejuízo repetido para os nossos vasos sanguíneos. Esta lesão repetida cria uma inflamação crônica que leva à doença cardíaca, diabetes, ataque cardíaco e obesidade. 
Deixe-me repetir isso. A lesão e inflamação crônica em nossos vasos sanguíneos é causada pela dieta de baixo teor de gordura recomendada por anos pela medicina convencional.
Quais são os maiores culpados da inflamação crônica? Simplesmente, são a sobrecarga de simples carboidratos altamente processados ​​(açúcar, farinha e todos os produtos fabricados a partir deles) e o excesso de consumo de óleos ômega-6 (vegetais como soja, milho e girassol), que são encontrados em muitos alimentos processados.

Imagine esfregar uma escova dura repetidamente sobre a pele macia até que ela fique muito vermelho e quase sangrando. Faça isto várias vezes ao dia, todos os dias por cinco anos. Se você pudesse tolerar esta dolorosa escovação, você teria um sangramento, inchaço e infecção da área, que se tornaria pior a cada lesão repetida. Esta é uma boa maneira de visualizar o processo inflama tório que pode estar acontecendo em seu corpo agora.

Independentemente de onde ocorre o processo inflamatório, externamente ou internamente, é a mesma. Eu olhei dentro de milhares e milhares de artérias. Na artéria doente parece que alguém pegou uma escova e esfregou repetidamente contra a parede da veia. Várias vezes por dia, todos os dias, os alimentos que comemos criam pequenas lesões compondo em mais lesões, fazendo com que o corpo responda de forma contínua e adequada com a inflamação.
Enquanto saboreamos um tentador pão doce, o nosso corpo responde de forma alarmante como se um invasor estrangeiro chegasse declarando guerra. Alimentos carregados de açúcares e carboidratos simples, ou processados ​​com óleos omega-6 para durar mais nas prateleiras foram a base da dieta americana durante seis décadas. Estes alimentos foram lentamente envenenando a todos.

Como é que um simples bolinho doce cria uma cascata de inflamação fazendo-o adoecer?
Imagine derramar melado no seu teclado, ai você tem uma visão do que ocorre dentro da célula. Quando consumimos carboidratos simples como o açúcar, o açúcar no sangue sobe rapidamente. Em resposta, o pâncreas segrega insulina, cuja principal finalidade é fazer com que o açúcar chegue em cada célula, onde é armazenado para energia. Se a célula estiver cheia e não precisar de glicose, o excesso é rejeitado para evitar que prejudique o trabalho.
Quando suas células cheias rejeitarem a glicose extra, o açúcar no sangue sobe produzindo mais insulina e a glicose se converte em gordura armazenada.
O que tudo isso tem a ver com a inflamação? O açúcar no sangue é controlado em uma faixa muito estreita. Moléculas de açúcar extra grudam-se a uma variedade de proteínas, que por sua vez lesam as paredes dos vasos sanguíneos. Estas repetidas lesões às paredes dos vasos sanguíneos desencadeiam a inflamação. Ao cravar seu nível de açúcar no sangue várias vezes por dia, todo dia, é exatamente como se esfregasse uma lixa no interior dos delicados vasos sanguíneos.
Mesmo que você não seja capaz de ver, tenha certeza que está acontecendo. Eu vi em mais de 5.000 pacientes que operei nos meus 25 anos que compartilhavam um denominador comum - inflamação em suas artérias.
Voltemos ao pão doce. Esse gostoso com aparência inocente não só contém açúcares como também é cozido em um dos muitos óleos omega-6 como o de soja. Batatas fritas e peixe frito são embebidos em óleo de soja, alimentos processados ​​são fabricados com óleos omega-6 para alongar a vida útil. Enquanto ômega-6 é essencial - e faz parte da membrana de cada célula controlando o que entra e sai da célula - deve estar em equilíbrio correto com o ômega-3.

Com o desequilíbrio provocado pelo consumo excessivo de ômega-6, a membrana celular passa a produzir substâncias químicas chamadas citocinas, que causam inflamação.Atualmente a dieta costumeira do americano tem produzido um extremo desequilíbrio dessas duas gorduras (ômega-3 e ômega-6). A relação de faixas de desequilíbrio varia de 15:1 para tão alto quanto 30:1 em favor do ômega-6. Isso é uma tremenda quantidade de citocinas que causam inflamação. Nos alimentos atuais uma proporção de 3:1 seria ideal e saudável.
Para piorar a situação, o excesso de peso que você carrega por comer esses alimentos, cria sobrecarga de gordura nas células que derramam grandes quantidades de substâncias químicas pró-inflamatórias que se somam aos ferimentos causados por ter açúcar elevado no sangue. O processo que começou com um bolo doce se transforma em um ciclo vicioso que ao longo do tempo cria a doença cardíaca, pressão arterial alta, diabetes e, finalmente, a doença de Alzheimer, visto que o processo inflamatório continua inabalável.
Não há como escapar do fato de que quanto mais alimentos processados e preparados consumirmos, quanto mais caminharemos para a inflamação pouco a pouco a cada dia. O corpo humano não consegue processar, nem foi concebido para consumir os alimentos embalados com açúcares e embebido em óleos omega-6.
Há apenas uma resposta para acalmar a inflamação, é voltar aos alimentos mais perto de seu estado natural. Para construir músculos, comer mais proteínas. Escolha carboidratos muito complexos, como frutas e vegetais coloridos. Reduzir ou eliminar gorduras omega-6 causadoras de inflamações como óleo de milho e de soja e os alimentos processados que são feitas a partir deles. Uma colher de sopa de óleo de milho contém 7.280 mg de ômega-6, de soja contém 6.940 mg. Em vez disso, use azeite ou manteiga de animal alimentado com capim.As gorduras animais contêm menos de 20% de ômega-6 e são muito menos propensas a causar inflamação do que os óleos poli-insaturados rotulados como supostamente saudáveis.

Esqueça a "ciência" que tem sido martelada em sua cabeça durante décadas. A ciência que a gordura saturada por si só causa doença cardíaca é inexistente. A ciência que a gordura saturada aumenta o colesterol no sangue também é muito fraca. Como sabemos agora que o colesterol não é a causa de doença cardíaca, a preocupação com a gordura saturada é ainda mais absurda hoje.
A teoria do colesterol levou à nenhuma gordura, recomendações de baixo teor de gordura que criaram os alimentos que agora estão causando uma epidemia de inflamação.
A medicina tradicional cometeu um erro terrível quando aconselhou as pessoas a evitar a gordura saturada em favor de alimentos ricos em gorduras omega-6. Temos agora uma epidemia de inflamação arterial levando a doenças cardíacas e a outros assassinos silenciosos.
O que você pode fazer é escolher alimentos integrais que sua avó servia (frutas, verduras, cereais, manteiga, banha de porco) e não aqueles que sua mãe encontrou nos corredores de supermercado cheios de alimentos industrializados. Eliminando alimentos inflamatórios e aderindo a nutrientes essenciais de produtos alimentares frescos não-processados, você irá reverter anos de danos nas artérias e em todo o seu corpo causados pelo consumo da dieta típica americana.
O ideal é voltarmos aos alimentos naturais e muito trabalho físico (exercícios). 

Içami Tiba
Recebi da amiga 'Aliete-Rosa':

Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, em Curitiba.

O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso". Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior. 
Em pesquisa realizada em março de 2006, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.  

· 1º- lugar: Sigmund Freud; 
· 2º- lugar: Gustav Jung;
· 3º- Lugar: Içami Tiba  


1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório.
Filho é para sempre.


2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo.
Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...


3. Educar significa punir as condutas derivadas de umcomportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.


4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real.
Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem
Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.


6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar.
Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer?
A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa.
A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.


8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.


9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.


10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.


11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.


12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga .
A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo' .


13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.


14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.


15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.


16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.


17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.


18. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.


19. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reviver. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.


20. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.


21. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype,é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.


22. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.


23. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família


24. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.


25. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.


Frase: "A mãe (ou o pai!) que leva o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia..."






CARACTERÍSTICAS DOS AHs


“Superdotados: educandos que apresentam notável desempenho e/ou elevada potencialidade nos seguintes aspectos, isolados ou combinados: capacidade intelectual, aptidão acadêmica, pensamento criador, capacidade de liderança, talento especial para arte, habilidades psicomotoras, necessitando atendimento educacional especializado”.
(Portaria CENESP/MEC-nº 69, 28/08/86, artigo 3º)
Apesar de não existir um padrão homogêneo de comportamento entre os portadores de altas habilidades, há algumas características que podem ser apontadas como relevantes na avaliação e identificação de indivíduos superdotados. É importante lembrar que os superdotados poderão apresentar vários dos traços descritos, mas não necessariamente todos eles. Um portador de altas habilidades pode apresentar as seguintes características gerais:
  • Desenvolvimento físico precoce: crianças que engatinham, falam ou andam mais cedo do que as outras;
  • Maior tempo de atenção e vigilância, reconhecendo as pessoas que cuidam dele desde cedo;
  • Linguagem adquirida mais cedo, com vocabulário avançado para a idade;
  • Aprendizagem rápida, com ajuda ou estímulo mínimos;
  • Curiosidade, com capacidade de elaborar perguntas complexas e persistência para a obtenção das respostas;
  • Grande concentração, motivação e persistência quando estão interessadas em algo;
  • Interesses quase obsessivos em áreas específicas, a ponto de se tornarem especialistas;
  • Alta sensibilidade, apresentando reações intensas a ruídos, dor e frustração;
  • Alto nível de energia, que pode ser confundido com hiperatividade, em especial quando não são suficientemente estimuladas.
Especificamente em relação as habilidade acadêmicas, podemos destacar:
  • Aquisição precoce da leitura, com instrução mínima  e leitura voraz;
  • Fascinação por números e relações numéricas;
  • Memória poderosa e detalhada, em especial relacionada a uma determinada área de interesse;
  • Capacidade de raciocínio lógico e abstrato;
  • Facilidade para perceber relações de causa e efeito;
  • Capacidade de transferir aprendizagens de uma situação para outra;
  • Habilidade para estabelecer generalizações;
  • Ampla base de conhecimento, com grande quantidade de informações sobre um assunto específico de interesse ou sobre uma variedade de assuntos;
  • Habilidade de resolver problemas difíceis e incomuns;
  • Alto grau de concentração, envolvimento e persistência quando trabalhando em uma área de interesse;
  • Pensamento divergente: capacidade de gerar um grande número de soluções ou idéias para um determinado problema ou questão;
  • Grande capacidade de crítica e avaliação - consegue identificar inconsistências rapidamente.
Nos aspectos sociais e afetivos:
  • Apreço pela solidão, muitas vezes por não terem outras crianças com quem compartilhar seus interesses;
  • Preferência pela companhia de crianças mais velhas;
  • Senso de humor apurado, com a tendência de ver humor em situações que não parecem humorísticas para os outros;
  • Interesse por problemas filosóficos, morais, políticos e sociais;
  • Criatividade;
  • Sensibilidade para a beleza;
  • Capacidade de encontrar soluções intuitivamente, estabelecendo relações entre os conhecimentos prévios e situações desconhecidas;
  • Espírito de aventura, disposição para correr riscos;
  • Atitude não-conformista, capacidade de resistir à pressão do grupo;
  • Pouca necessidade de motivação externa quando envolvido em trabalho ou projeto relativo à área de interesse;
  • Preferência por situações nas quais possa ter responsabilidade pessoal sobre o produto dos seus esforços;
  • Auto-confiança;
  • Comportamento cooperativo;
  • Capacidade de comunicação e articulação de idéias;
  • Habilidade de organizar pessoas e situações, com tendência a dirigir atividades em grupo;
  • Tendência a ser respeitado pelos colegas;
  • Comportamento responsável e comprometido.
(cf. Winner,1998; Conbrasd,s/d; Johnsen,2006; Brasil,2002).

Outras características
  • Inconformismo com a rotina;
  • Senso de humor;
  • Interesse por desafios;
  • Espírito crítico;
  • Interesse por conceitos acadêmicos;
  • Curiosidade;
  • Estabelecer relações entre fatos.
Algumas dificuldades que podem apresentar os PAH:
  • Falta de interesse;
  • Baixo rendimento escolar;
  • Hiperatividade;
  • Isolamento;
  • Falta de amigos;
  • Sentimento de frustração; Introversão;
  • Agressividade;
  • Apatia;
  • Tristeza ou mágoa;
  • Outros 




Escutatória - Rubem Alves, escritor. 

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo
mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de
escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que "não  é  bastante  não  ser  cego  para  ver  as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma".Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o Alberto Caeiro: "Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma". Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela
revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios. Reunidos os participantes, ninguém fala.
Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam
assentados em silêncio, [...]. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem.
Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.
Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades. Primeira: "Fiquei em silêncio só por
delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado". Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou".
E assim vai a reunião. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das
palavras, no lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz
mergulho sabe -  a  boca  fica  fechada.  Somos todos olhos e ouvidos.  Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os
outros: a beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto. 



Estresse
Em uma conferência, ao explicar para a platéia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou:

- "Qual o peso deste copo d'água? "

As respostas variaram de 250g a 700g.

O palestrante, então, disse:

- "O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado. Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu mantenho ele levantado por uma hora, eu vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância."

E ele continuou:
- "E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega sua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la. Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga."

Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida, que eram:
1 * Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua.
2 * Mantenha sempre suas palavras leves e doces, pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.
3 * Só leia coisas que façam você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem, caso você morra durante a leitura.
4 * Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e têm recall do fabricante.
5 * Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.
6 * Se você emprestar $200 para alguém e nunca mais vir essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dessa má pessoa..
7 * Pode ser que o único propósito da sua vida seja servir de exemplo para os outros.
8 * Nunca compre um carro que você não possa manter.
9 * Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.
10 * Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto.
11 * Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder.
12 * Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar.13 * Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras.
14 * Quando tudo parece estar vindo na sua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.
15 * Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você vive.
16 * Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez.
17 * Podemos aprender muito com uma caixa de lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça. Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa.
18 * Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso, a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o
gosto amargo na boca.
19 * Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá".
20 * Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.

"Portanto, antes de voltarem para casa, depositem sua carga de trabalho ou as cargas da vida, no chão. Não carreguem isso para sua casa. Am anhã é um novo dia e vocês podem voltar e pegá-las; porém, com mais tranquilidade."
"Viva bem a sua vida; neste mundo você a terá somente uma única vez."



Modelo Psicossomático e Homeopatia 


            A medicina enfocada pela visão psicossomática está longe de ser um campo de estudo homogêneo e sem conflitos teóricos. Mas seu estudo permite um aprofundamento da compreensão do ser humano, seu processo de adoecer, contribuindo  para estabelecer uma visão global do problema.
Partindo-se da idéia que existe uma relação de dependência entre a mente e o cérebro e entre este e o corpo, o modelo estabelecido reforça a inseparabilidade e interdependência dos aspectos psicológicos e biológicos. Assim amplia-se a noção do conceito de etiologia, abandonando-se o modelo unicausal, para adotar uma concepção de multicausalidade, onde um conjunto de situações interagindo com o ser humano pode  causar desequilíbrios. Vem restabelecer a importancia da experiência subjetiva no adoecer.
As teorias psicossomáticas se estabelecem tentando explicar o adoecimento ou no mínimo, porque os sintomas acontecem em um determinado órgão ou de determinada maneira.
LeShan,(1976) um importante pesquisador da psicossomática  pontua: “um indivíduo existe em muitos níveis ou domínios, todos de igual importância”. Exemplificando, temos um domínio psicológico, um domínio corporal e um domínio energético que resumidamente constituem o ser humano.
Os autores que estudam o homem e o enfocam a partir do domínio corporal, se preocupam com a anátomo patologia, com mecanismos fisiopatologicos, e se sentem incomodados com doenças com uma expressão não claramente orgânica. Somente nestes casos “vagos” acham que se estabelece uma doença psicossomática.  E quando vão estudar o tema enfatizam mecanismos hormonais, neurotransmissores e tentam estabelecer as inúmeras possibilidades de comunicação mente-cérebro e cérebro-corpo do ponto de vista químico.
Os pesquisadores do domínio psicológico tentam sistematizar correlações entre conflitos emocionais intrapsiquicos, estruturas de personalidade e algumas patologias.
Um terceiro grupo cria um modelo  onde  aparece um terceiro fator que confere a unidade ao ser humano e se encarrega de fazer a conexão corpo-mente. Teorias do corpo simbólico, corpo onírico e abordagens derivadas do vitalismo se encaixam neste grupo.
A psicossomática constitui-se, como se percebe, num campo multidisciplinar, onde variados olhares teóricos interagem e se completam buscando uma assistência integral ao homem. Aqui encontramos o ponto de interseção com a teoria da Homeopatia.
A homeopatia compreende o ser humano como uma unidade psico-fisica. Este conjunto vai reagir como um todo, ou seja, qualquer manifestação apresentada nunca é isolada, mas sim parte de uma perturbação geral. Tanto pode ser uma manifestação inespecífica (moleza, inapetência), psicológica (irritabilidade, tristeza) ou localizada (gastrite).
 O processo de adoecimento dentro desta visão ocorre a partir de uma perturbação na energia vital, portanto se enquadrando no que chamei de teorias preocupadas com um  terceiro domínio. Este desequilíbrio vai se manifestar tanto através de sintomas psicológicos quanto de alterações funcionais ou lesionais no organismo.
Esta interação homeopatia e psicossomática é rica para os dois modelos de estudo.
Varias teses defendidas pela homeopatia encontram-se bem demonstradas nas linhas de pesquisa da psicossomática. Por exemplo, a idéia do estudo da vida biográfica do paciente, para entender sua maneira de reagir frente a pontos marcantes de sua história. É um procedimento bem aceito em psicologia, estando até sistematizado com um ranking de importância no DSM IV( livro de critérios diagnósticos da Associação Americana de Psiquiatria) .
A maneira de acompanhar o processo de cura de uma paciente é bem estudada em Homeopatia (Leis de cura) e pode ser de grande contribuição à medicina psicossomática ou mesmo à medicina de orientação biológica para a avaliação da eficácia de tratamentos.
As patogenesias (estudo controlado do efeito de medicamentos no ser humano) é outro campo de enriquecimento teórico que a homeopatia oferece.
Acredito que esta troca de informações vem de acordo com os conceitos atuais da psicossomática podendo nos levar a caminhos interessantes na difícil tarefa de compreender o ser humano e auxiliá-lo a encontrar um melhor equilíbrio.
A compreensão da relação mente e órgão sem priorizar um ou outro, tentar entender como se faz esta conexão é uma mudança de atitude frente a um enfermidade e implica numa convivência multidisciplinar  enriquecedora para todas as disciplinas que se envolverem neste processo.

Médico - Prof. do Curso de Psicossomática da FACIS/ IBEHE

Coordenador do Curso de Homeopatia da FACIS/IBEHE
Mestre em Psicossomática pela PUC-SP
Doutorando
Consultório: Rua Voluntários da Pátria 2041, conj. 306 Santana, SP
fone: 29731092




PNL e Medicicina
Arielle Essex e Jay Arthur
Na Conferência da IASH em Portland, no início de 1998, um dos resultados da associação foi a integração com a "medicina tradicional"; durante essa conferência, ouvimos continuamente a frase "medicina alternativa" aplicada à IASH e à PNL. Isso bateu nos ouvidos da Arielle, porque na Inglaterra, onde ela é uma profissional de Osteopatia, essa expressão é raramente usada. Na Europa, eles usam a medicina "complementar". Essa é uma ressignificação importante, que aparentemente ainda não atingiu o público em geral – especialmente na América. No entanto, exatamente como na América, os Europeus começaram com essa designação incorreta; e isso criou muito sentimento negativo de competição (embora estando na Inglaterra, tais coisas nunca foram discutidas abertamente!) Foi a campanha para trocar o nome para medicina "complementar" que ajudou os médicos a abrirem suas mentes. No entanto, muitas pessoas ainda se referem à medicina não ortodoxa como alternativa. Alguns Homeopatas e Naturopatas, etc. insistem em afirmar que o seu caminho Éuma alternativa, não necessariamente compatível com as medicinas alopáticas.
Mais tarde, na conferência, após Arielle ter participado do painel médico, nós almoçamos juntos. Arielle mencionou repetidamente que "alternativo" deve ser um termo americano, porque eles usam "complementar" na Europa. Todos os membros do painel médico – doutores de tão longe quanto a Escócia e América do Sul – concordaram. Foi nesse momento que o Jay teve uma daquelas "luzes brilhantes do óbvio:" Ele não tinha conseguido ouvir o que a Arielle e os outros estavam dizendo, porque ele e a comunidade de PNL da América estão muito envolvidos com a necessidade de ser diferentes – uma "alternativa." Não é engraçada a maneira como a gente pode fazer parte de uma comunidade e esquecer que o resto do mundo está completamente inconsciente de coisas simples que a gente considera naturais?
Portanto, o que gostaríamos de fazer é sugerir que você considere a possibilidade de alterar sua linguagem para "complementar", e dar-lhe algumas razões pelas quais essa seria uma boa idéia. A fim de dar o primeiro passo em direção à medicina integrativaAbandone "alternativa" e abrace "complementar".

Medicina Alternativa
Por um momento, experimente a expressão: "medicina alternativa." Você vai notar que ela pressupõe diferença, divisão e separação. Alternativa: proposição que oferece uma escolha entre duas ou mais coisas, onde apenas uma pode ser escolhida. Isso implica em que o dinheiro gasto em uma direção poderia e deveria ser gasto em outra; não é de admirar que haja tanta resistência da comunidade médica. A expressão pressupõe que o tamanho da torta financeira destinado à medicina é limitado e que se um lado ganhar uma fatia maior, o outro lado perde. Se você pensar sobre isso, começará a perceber o quanto essa expressão impede, se não evita, a integração de todas as disciplinas médicas na América. Eles não têm esse problema na Europa, e nós acreditamos que seja devido a uma simples questão de semântica.
No livro The Art of the Long View, Peter Schwartz menciona enredos comuns que ele encontra ao prever o futuro. Um desses enredos chama-se "Ganhadores e Perdedores" em que os recursos são escassos, de modo que se um lado enriquecer o outro ficará mais pobre (ex.: doutores contra outras pessoas). Ele afirma que "o conflito é inevitável e é o jogo do vencedor."
Se o jogo continuar, ele sugere, "a identidade do vencedor vai depender da tecnologia." Outro enredo é o do "Vigilante Solitário", em que ambos os lados vêem a si próprios como heróis independentes, cada um convencido de sua própria virtude e da certeza da vitória. Quando dois ou mais Vigilantes Solitários dão-se cabeçadas, criam um conflito especialmente virulento de ganhadores e perdedores.
Vamos analisar outro enredo que a Medicina Ocidental protagonizou com relação ao câncer: Desafio e Resposta. Um artigo do jornal USA Today (29 de Maio de 1997) informou que a "Guerra ao Câncer" de US$ 30 milhões foi um fracasso. Ao mesmo tempo em que as despesas de pesquisa do Governo aumentaram, não tiveram nenhum impacto sobre as taxas de mortalidade de 1986 até 1994. "Nós empregamos nossos melhores esforços por décadas: bilhões de dólares para apoio, os melhores talentos científicos disponíveis. De nada adiantou. Eu acho que temos que pensar seriamente em alternativas."
 Finalmente, vejamos mais um enredo: Possibilidade Infinita. Talvez, se aprendermos a trabalhar com nossos colegas no campo da saúde, ao invés de perder nossa energia lutando contra eles como se fossem inimigos, todos nós poderíamos nos beneficiar das possibilidades infinitas inerentes à união das disciplinas de cura.

Medicina Complementar
Após examinar os vários "enredos do futuro" que podem ser escolhidos pela PNL, experimente agora a expressão: "medicina complementar". Você percebe o alinhamento com outras disciplinas médicas que enfrentam nosso desafio comum – a doença? A expressão pressupõe ligação, alinhamento e integração. Segundo o Webster’s, um complemento é algo que preenche, completa, ou aperfeiçoa. A maneira mais fácil de começar é mudar nossas mentes de "alternativa" para "complementar", a partir do ganha-perde para possibilidades infinitas.
"Complementar" também sugere a união de forças para criar melhor saúde física e mental. Esta, acreditamos, é a mensagem de Andrew Weil, M.D. Ela nos dá, também, a sensação de que existe uma fatia ainda maior de recompensas financeiras disponível para todos os praticantesOs médicos freqüentemente usam uma combinação de remédios – um coquetel – para tratar condições complexas; talvez possamos começar a empregar um "coquetel" de disciplinas curativas para assegurar que a cura aconteça e permaneça em todos os níveis – físico, mental e espiritual. E, como sugere o artigo do USA Today, nós poderemos exercer um papel muito importante na prevenção da doença.
Não há limites para qualquer modelo de solução de problema, conforme demonstrado por Thomas Kuhn em seu trabalho The Structure of Scientific Revolutions. A medicina ocidental é extremamente boa na luta pela cura: medicina de emergência, luta contra infeções, etc. A acupuntura move a energia através dos meridianos energéticos do corpo, desencadeando as energias curativas daquilo que Fred Alan Wolf chama de "Corpo Quântico". O Shamanismo também trabalha neste nível de energia quântica. A Homeopatia trabalha com o poder curativo das plantas. A Osteopatia e a Quiroprática realinham o esqueleto para liberar as forças de cura.
A PNL trabalha com a mente para remover marcas da infância e conflitos internos que impedem o sistema imunológico de atingir a cura desejada. É possível treinar novamente o sistema imunológico para desaprender as alergias? Sim, a PNL pode fazer isso em cerca de uma hora. É possível comprometer a mente para curar algumas doenças chamadas "incuráveis" como Esclerose Múltipla? Sim. A PNL funciona em tudo? Não. Você não pode curar um ataque do coração com a PNL, mas você pode ser capaz de preveni-lo.

Você é o juiz
Somente você pode decidir se a mudança de uma palavra por outra melhor pode mudar, também, suas percepções, de maneira a acelerar a integração das disciplinas de cura. A mudança de uma palavra poderá abrir possibilidades para a criação de rapport imediato com uma comunidade médica contra a qual temos trabalhado tão ardentemente? Acreditamos que sim. John Grinder disse, uma vez, que quando temos apenas uma perspectiva ficamos limitados. Precisamos de, pelo menos, três perspectivas para ver algo com algum grau de clareza. Muitos de nós, na arena da PNL, temos apenas a perspectiva da PNL – o ponto de vista do Vigilante Solitário. Agora é a hora de usar nossa flexibilidade para abraçar e integrar a medicina ocidental, a medicina oriental, o shamanismo, a PNL, e tudo o mais; é a hora de colocar nossas capacidades em alinhamento com outras disciplinas de cura, a serviço da humanidade.
Abandone a medicina "alternativa" e abrace a "complementar"
Jay Arthur é o co-autor do NLP Personal Profile, é Practitioner em Saúde certificado pela PNL, e estagiário da Corporate Shaman. Ele mora em Denver, Colorado. Pode ser contatado em (303) 753-9355 begin_of_the_skype_highlighting            (303) 753-9355      end_of_the_skype_highlighting,lifestar@rmi.net www.qimacros.com/LJA.html

Arielle Essex é Osteopata e Practitioner em Saúde certificada pela PNL em Londres, Inglaterra. Pode ser contatada em arielleessex@compuserve.com
Publicado: Anchor Point, Jan/99 e Golfinho nº 52 abril/99
Trad. Hélia Cadore







Assassinos Organizacionais

por Luiz Carlos Moreno
Na sua organização existem assassinos... Você sabia ? Você é capaz de identificá-los? Não se assuste. Você pode ser um deles. Alguns indícios para identificá-los são as frases e expressões por eles usadas para desmotivar, bloquear a criatividade, matar idéias "no ninho". Relacionamos uma amostra:
148 Frases Assassinas de Idéias
1 - Isso não me entusiasma nem um pouco. 2 - Ninguém vai comprar isso! 3 - A gente já tentou isso antes e não funcionou. 4 - Isso não se adapta ao nosso sistema. 5 - E quem é que vai fazer? 6 - Esse negócio vai custas uma grana! 7 - O diretor não vai gostar... 8 - Não está de acordo com os nossos padrões. 9 - Nós estamos preparados para fazer isso? 10 - Pelo amor de Deus!
11 - No duro mesmo, você não quer dizer isso, quer? 12 - Não se mexe em time que está ganhando. 13 - Ah, mas o computador não vai conseguir processar! 14 - Isso não faz parte da nossa imagem. 15 - Não é do nosso jeito. 16 - É simples demais! 17 - É complicado demais! 18 - Mas, até que ponto isso é válido? 19 - Não vai dar tempo de fazer. 20 - O que é que o pessoa vai dizer, hein? 21 - Não é a nossa... 22 - A gente está encompridando demais. 23 - O último que apareceu com essa idéia não está mais aqui. 24 - Boa idéia, mas implica em alguns custos...
25 - Isso é uma bobagem! 26 - O que é que isso tem de novo? 27 - E daí? 28 - Espere só até a gente ver quanto custa. 29 - A gente nunca fez nada igual, ou não? 30 - Alguém já fez alguma coisa igual, ou não? 31 - Você sabe que a gente tá numa bruta recessão, pô! 32 - De cara, eu não gosto. 33 - Você deve estar brincando! 34 - Eu ligo para você depois, tá? 35 - Ninguém vai dar bola pra isso. 36 - Fica melhor assim, quer ver? 37 - Desculpe, mas isso é uma droga. 38 - (Risos...) 39 - (Silêncio...). 40 - Argh! 41. Essa não é sua função. 42 - Isso não é trabalho seu.
43 - O que isso soluciona, cria de problemas. 44 - Isso não está de acordo com o jeito que a gente faz as coisas aqui. 45 - Eu já ouvi essa história antes. 46 - Eu já vi esse filme antes. 47 - Vamos formar um grupo de trabalho para estudar esse assunto. 48 - Vamos fazer uma pesquisa...49 - Semana que vem a gente fala disso. 50 - Isso só vai trazer pepinos. 51 - Por mim, tudo bem, mas... 52 - Os homens não vão deixar. 53 - Humm... 54 - Humm? 55 - Ah! Realmente. 56 - Ah, eu pensei que você fosse dizer outra coisa. 57 - Deixe comigo, eu vou estudar isso. 58 - Lembre-se que o nosso cliente é muito carente. 59 - Isso vai ferir a nossa imagem. 60 - Não é factível e pronto. 61 - Vamos ser realistas... 62 - Isso não é do meu departamento. 63 - Não vem que não tem. 64 - Tá fora de questão e ponto final.
65 - Não bagunce o coreto... 66 - Vamos lá, fale sério. 67 - Você está realmente propondo isso? 68 - Grande idéia, mas não para nós. 69 - Eu tenho uma idéia melhor. 70 - Todo mundo vai dizer que somos uns idiotas. 71 - Todo mundo vai dizer que somos uns apressadinhos. 72 - O que o público vai dizer? 73 - Vai ver isso no próximo mês. 74 - Estão falando nisso há anos. 75 - Não vai vender... 76 - Não vai funcionar. 77 - Não vai emplacar... 78 - Vai passar em branco. 79 - Vai pisar no calo de muita gente. 80 - O que é que os homens vão dizer?
81 - Deixe-me brincar de advogado do diabo. 82 - As feministas vão cair matando. 83 - Obviamente você interpretou mal o pedido. 84 - Você pensou nisso a fundo? 85 - Nós precisamos de alguma coisa mais excitante. 86 - Você realmente acha que funciona? 87 - Ninguém vai entender sobre o que você está falando. 88 - Ninguém vai saber de onde você tirou essa. 89 - Este é um assunto para outra reunião. 90 - Papo furado... 91 - Pô, outra vez? 92 - Isso resolve apenas uma parte do problema. 93 - Desse jeito nós vamos pro brejo. 94 - Por que esquentar com isso? 95 - Tente outra vez. O caminho é esse, mas... 96 - É, mas esse é um outro lado da história. 97 - Isso é muito tentador, mas... 98 - Isso é muito interessante, mas... 99 - Isso é realmente fantástico, mas... 100 - Tá, mas...
101 - Nunca fizemos isso assim. 102 - Não vai dar certo. 103 - Não dispomos de pessoal. 104 - Não dispomos de tempo. 105 - Não dispomos de verba. 106 - Não dispomos de recursos nem de tecnologia. 107 - Muito bom em teoria, mas na prática. 108 - Muito acadêmico. 109 - Muito moderno. 110 - Muito antiquado. 111 - Muito ousado.112 - Se fosse bom alguém já teria sugerido. 113 - Vamos ver isso outra hora. 114 - Você não entende nosso problema. 115 - Somos uma empresa muito pequena para isso. 116 - Já temos outros projetos. 117 - Estamos fazendo assim há vinte anos, para que mudar? 118 - Vamos pensar por algum tempo e aguardar os acontecimentos... 119 - A produção não vai aceitar.
120 - Vamos mais devagar. 121 - O sindicato vai gritar. 122 - Outra vez? 123 - Vamos por isso no papel. 124 - Não vejo a relação. 125 - O regulamento não permite. 126 - Vai provocar reações violentas. 127 - Parece bom mas não creio que dê certo. 128 - Vai aumentar o nosso trabalho. 129 - É muito cedo. 130 - É muito tarde. 131 - Se tivesse sugerido antes... 132 - Você não conhece o assunto. 133 - Nenhum novato vai querer me ensinar como fazer o meu trabalho. 134 - De tanto pensar morreu um burro. 135 - Cada um deveria resolver o problema de seu departamento. 136 - Isso é modismo, fogo de palha. 137 - Isso não faz parte da minha empresa. 138 - Sempre foi feito assim. 139 - De quem é a culpa? 140 - Temos que confiar desconfiando.
141 - Você é pago para fazer e eu para pensar. 142 - Não há clima para falar dessas coisas. 143 - Isso só funciona no Japão. 144 - Não há nada errado que uma redução de custos não ajeite. 145 - Amanhã faremos um plano. 146 - Isso precisa de mais análise. 147 - O que o chefe não sabe não causa dano. 148 - Voltemos ao verdadeiro trabalho.
Uma irmã gêmea da frase assassina que é muito utilizada para matar uma idéia, é a frase apologética que o próprio autor de uma idéia utiliza como introdução. Eduque-se para apresentar e defender idéias não com desculpas, mas com confiança. Portanto, quando você for apresentar ou defender uma idéia, nunca comece sua argumentação ou apresentação com essas frases:
1 - Isso pode não ser aplicável, mas...
2 - Só fizemos alguns testes preliminares...
3 - Isso pode não dar certo, mas...
4 - A fórmula é meio maluca, mas...
5 - Não sei se precisamos disso, mas...
6 - Pode não levar a nada, mas...
7 - Não sei se temos verba, mas...
8 - Será que vamos criar problema se...
9 - Acha que seria possível nós...
10 - Pode parecer inoportuno, mas...
11 - Pode levar muito tempo, mas...
12 - Não sei bem o que o senhor quer, mas...
13 - Você provavelmente também tem idéias acerca disso, mas...
14 - O senhor não vai gostar, mas...
15 - É contrário às normas, mas...
16 - A ocasião pode não ser propícia, mas...
17 - Esta idéia parece inútil, mas...
18 - O senhor pode fazer isso melhor, mas...
19 - Se eu fosse mais jovem e tivesse saúde...
20 - Acho que nossos concorrentes já experimentaram, mas...
21 - Não estou muito familiarizado com o assunto, mas...
22 - Talvez fique muito caro, mas...
23 - Não sei o que diz a literatura sobre o assunto, mas...
24 - Não está muito dentro do assunto, mas...
25 - Não examinei todos os ângulos, mas...
26 - O senhor vai rir, mas...
27 - Minhas opiniões não são muito brilhantes, mas...
28 - Não sou gênio, mas...
29 - Vai ser difícil convencer o velho, mas...
30 - Não tenho muito entusiasmo pelo assunto, mas...
31 - Pode não ser importante, mas...
32 - Isso precisa ser mais estudado, mas...
33 - Caso o senhor aceite a sugestão de um principiante...
34 - Não conheço todas as complexidades, mas...
35 - Fulano é contra, mas...
36 - Sei que não vai resolver o problema, mas...
37 - Se eu estiver errado diga, mas...
38 - É uma idéia muito sumária do que tenho em mente, mas...

Uma vez demonstrado o perigo da frase assassina ou destruidora de idéias, as pessoas procuram fugir do hábito, mas ele está tão arraigado na nossa vida funcional que precisamos nos reeducar para pensar criativamente, pensar de modo positivo e não negativo.
Sugestão bibliográfica -
- A Arte de Apresentar Idéias Novas, Eugene Raudsepp
- 99 Maneiras de Matar Uma Idéia, artigo de Alex Periscinoto, Folha de São Paulo

Luiz Carlos Moreno
Pedagogo, Especializado em Andragogia, Pós Graduado em Administração da Educação e em Didática do Ensino Superior, Professor Universitário, Coordenador de Educação na TEADE s/c ltda. Consultoria, Educação e Informática e Consultor do SENAC.



A mente humana e suas programações

A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, através de palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam positivos ou negativos, basta que você os aceite. Essa ação, sempre acontecerá independente de trazer ou não resultados positivos para você. Um cientista de Phoenix - Arizona - queria provar essa teoria. Precisava de um voluntário que chegasse às últimas conseqüências. Conseguiu um em uma penitenciaria. Era um condenado à morte que seria executado na penitenciária de St Louis no estado de Missouri onde existe pena de morte. 

Propôs a ele o seguinte: ele participaria de uma experiência científica, na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a ultima gota final. Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse. Se isso acontecesse, ele seria libertado, caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém, teria uma morte sem sofrimento e sem dor. 

O condenado aceitou, pois era preferível do que morrer na cadeira elétrica e ainda teria uma chance de sobreviver. 

O condenado foi colocado em uma cama alta, dessas de hospitais e amarraram o seu corpo para que não se movesse. Fizeram um pequeno corte em seu pulso. Abaixo do pulso, foi colocado uma pequena vasilha de alumínio. Foi dito a ele que ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha. O corte foi superficial e não atingiu nenhuma artéria ou veia, mas foi o suficiente para ele sentisse que seu pulso fora cortado. 

Sem que ele soubesse, debaixo da cama tinha um frasco de soro com uma pequena válvula. Ao cortarem o pulso, abriram a válvula do frasco para que ele acreditasse que era o sangue dele que está caindo na vasilha de alumínio. Na verdade, era o soro do frasco que gotejava. 

De 10 em 10 minutos, o cientista, sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o condenado pensava que era seu sangue que estava diminuindo. 

Com o passar do tempo, foi perdendo a cor e ficando fraco. Quando os cientistas fecharam por completo a válvula, o condenado teve uma parada cardíaca e faleceu, sem ter perdido sequer uma gota de sangue. 

O cientista conseguiu provar que a mente humana cumpre, ao pé-da-letra, tudo que lhe é enviado e aceito pelo seu hospedeiro, seja positivo ou negativo e que a morte pode ser orgânica ou psíquica. 

Essa história é um alerta para filtramos o que enviamos para nossa mente, pois ela não distingue o real da fantasia, o certo do errado, simplesmente grava e cumpre o que lhe é enviado. 

"Quem pensa em fracassar, já fracassou mesmo antes de tentar". 
revista "Super Interessante" de Julho 2002


A mente, a metáfora e a saúde
James Lawley e Penny Tompkins
Este artigo explica porque a metáfora é um caminho natural para descrever a doença e a saúde, a importância do reconhecimento das metáforas do paciente/cliente e como trabalhar por dentro dessas metáforas pode ativar o processo de cura pessoal de um indivíduo.
O uso de metáforas e de símbolos no processo de cura data de milhares de anos. Nos dias de hoje, médicos praticantes treinados tradicionalmente fazem uso da metáfora e de imagens em pacientes com câncer e outras doenças. Um novo processo, a Modelagem Simbólica, explicado em detalhes em nosso livro, "Metaphors in Mind: Transformation through Symbolic Modelling", segue essa tradição.
As metáforas definem a realidade
Por longo tempo, as metáforas foram vistas como "meramente figurativas" e consideradas uma maneira inadequada de descrever experiências. Hoje, muitos cientistas cognitivos, linguistas e filósofos reconhecem que "Em todos os aspectos da vida... nós definimos a nossa realidade em termos de metáforas. Nós fazemos inferências, estabelecemos metas, nos comprometemos e executamos planos, tudo na base de como nós estruturamos em parte a nossa experiência, consciente ou inconscientemente, por meio da metáfora." E como muitos profissionais da área da saúde descobriram, as metáforas podem desempenhar um papel vital no processo de cura.
Uma montanha árida com neve no topo
Uma dermatologista que faz uso da Modelagem Simbólica, Dra. Justina Cladatus, relata: "Um dos meus pacientes tinha problema de alopecia areata (calvície irregular). A sua metáfora inicial para o sintoma era de uma montanha árida com neve no topo. Conforme o processo se desenvolvia, ele se descobriu atado a uma parede com uma corda marrom escuro num quarto escuro e cinzento com apenas uma pequena janela trancada. Sua metáfora foi evoluindo até ele estar de pé ao lado de um poço branco num bonito vale cheio de flores amarelas e uma vegetação verde. O poço era uma fonte de água fresca. Durante esse tempo, a neve derreteu, e a montanha se tornou uma pequena colina com árvores crescendo nela. E o seu cabelo começou a crescer de novo."
Coelhinhos e cenouras de câncer
Peter Hettel foi diagnosticado com câncer de sinus. Após a cirurgia, seu câncer retornou, e aí ele começou a trabalhar com imagens e símbolos. Peter descobriu que suas células imunológicas eram como "coelhinhos se banqueteando nos campos de cenouras-câncer cor de laranja, as quais aumentavam sua energia e apetite sexual, e por isso eles faziam sexo e surgiam mais coelhinhos que também ficavam esfomeados e comiam mais". Uma manhã, ele percebeu, com surpresa, que ele não conseguia encontrar cenouras suficientes para todos os seus coelhos! Umas semanas depois ele literalmente cuspiu fora o seu tumor. Seu médico disse "Era como se seu corpo tivesse rejeitado um objeto estranho, como uma rejeição de transplante, como que expelida pelo seu corpo. Eu não tenho explicações para isso".
Metáfora em consultas de saúde
Os pacientes, muitas vezes, usam a metáfora espontaneamente na conversa para descrever seus sintomas. Um médico declara: "Meus pacientes, classicamente, descrevem as dores com metáforas com algo nodoso, apertando ou queimando. Eu descobri que os pacientes com câncer usam particularmente metáforas vívidas: ‘isso está me corroendo’ ou ‘eu estou com medo que isso se espalhe rapidamente’."
Um recente estudo das expressões metafóricas usadas por médicos e pacientes, concluiu que: "Se na verdade as metáforas são a personificação da experiência, em vez de, ou bem como, analogias superficiais em prol da lucidez, a compreensão da metáfora é tão importante para os médicos como é a compreensão das crenças de saúde do paciente". Depois de registrar 373 consultas de 39 clínicos gerais, o estudo descobriu que isso pode ser verdade embora "não existam diferenças significativas entre os médicos e o uso que eles fazem de metáforas particulares... existem algumas claras distinções entre as metáforas dos médicos e dos pacientes". Os médicos tendem a usar metáforas que assumem que o corpo é uma máquina (o trato urinário é o "sistema hidráulico", os corpos podem ser ’reparados’, as juntas sofrem ‘desgaste’); as doenças são quebra cabeças (sintomas são ‘pistas’ para os ‘problemas’ que têm que ser ‘solucionados’) e o médico é um controlador (eles ‘administram’ a medicação para ‘controlar’ os sintomas e ‘comandar’ a doença).
As metáforas dos pacientes, por outro lado, eram mais vívidas, expressivas e idiossincrásicas (é "como se o Satanás tivesse entrado nela", "eu sou o homem feito de algodão", "é como uma lanterna chinesa", "é como se isso ficasse cada vez mais apertado", "é como se eu tivesse levado uma surra no corpo"). Mesmo quando os médicos e os pacientes usam as mesmas palavras (como ‘tensão’, ‘relaxamento’, ‘nervos’), os médicos tendem a usá-las literalmente enquanto os pacientes as usam metaforicamente. Os pacientes usam metáforas como ‘pesado’, ‘penetrante’ e ‘afiado’ para descrever dores e sofrimentos, mas essas palavras nunca foram usadas pelos médicos que tomaram parte nesse estudo.
Além de serem poucas as metáforas usadas igualmente pelos médicos e pacientes – doença é um ataque (coração, asma e ‘ataques’ de pânico, ‘luta’ contra a infecção) e doença é ardência, fogo (a dor que ‘queima’, estado ‘inflamatório’, sintomas ‘explodindo’) – podemos concluir que médicos e seus pacientes falam línguas diferentes. Não é de admirar que tantos pacientes ressintam-se de não serem ouvidos, e que ocorram erros de comunicação. Um relatório do Institute of Medicine sobre erros médicos estima que nos Estados Unidos "morrem entre 44 e 98 mil pacientes hospitalares a cada dia por erros médicos evitáveis... que morrem mais pessoas por dia por causa dos erros do que de câncer de mama ou de acidentes de trânsito; mais da metade dessas mortes são evitáveis... Erros resultam de percalços na prescrição, lacunas na comunicação e de um quadro de funcionários distraídos."
Se os profissionais da saúde fossem treinados para reconhecer as metáforas dos pacientes, para aceitá-las como uma descrição acurada da doença e estivessem atentos ao seu próprio uso das metáforas, então aquelas "lacunas na comunicação" poderiam ser consideravelmente reduzidas. Como diz Margaret Lock em "Uncommon Wisdom" : "No processo de cura, a parte mais importante da comunicação ocorre a nível metafórico. Por essa razão você tem que ter metáforas em comum".
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Para concluir
Metáforas e símbolos são uma maneira natural de descrever sintomas e saúde. Há um grande benefício para os profissionais que cuidam da saúde aprenderem como reconhecer as metáforas que as pessoas usam, como trabalhar dentro dessas metáforas e como fazer isso pode influenciar a cura e o bem-estar.
Metáforas usadas pelos pacientes e clientes podem ser idiossincrásicas, mas não são aleatórias. Elas contêm uma organização que representa o sistema mente-corpo que as produziu. Por meio da identificação, do desenvolvimento e da evolução das metáforas geradas pelo cliente com perguntas da Modelagem Simbólica e da Linguagem Limpa, a informação é gerada e a cura orgânica pode acontecer.
Não importa que tipo de trabalhador da saúde você é – clínico geral, consultor, aquele que trabalha no corpo físico, espiritual ou energético, psicoterapeuta ou practitioner de medicina complementar – seus clientes e pacientes irão usar metáforas e símbolos para descrever a experiência subjetiva deles. Nós encorajamos que você os ouça e faça perguntas claras sobre essas metáforas e símbolos. Depois, simplesmente note os resultados.
James Lawley e Penny Tompkins são psicoterapeutas registrados na Grã Bretanha pela United Kingdom Council for Psychotherapy (UKCP). Eles moram em Londres e ensinam no mundo inteiro. São os autores de Metaphors in Mind: Transformation through Symbolic Modelling. Podem ser contatados na The Developing Company no site www.cleanlanguage.co.uk
Esse artigo está publicado sob o título "The Mind, Metaphor and Health" no site www.cleanlanguage.co.uk
Tradução JVF, direitos da tradução reservados.
Estamos utilizando as mudanças ortográficas nos artigos novos.
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ELOGIE DO JEITO CERTO


Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos.



O grupo A foi elogiado quanto à inteligência. “Uau, como você é inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!” ... e outros elogios à capacidade de cada criança.



O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. “Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu esforço!”, “Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem!” ... e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si.



Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência.



As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa.



A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças “inteligentes” não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas. “Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente”. As “esforçadas” não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado. Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens “médios” obterem a vitória. Os inteligentes confiaram demais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente.



Os outros sabiam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas.



No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado.



Nossos filhos precisam ouvir frases como: “Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”, “parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo... você é ético”, “filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram... você é solidária”, “isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu videogame foi muito legal, você é um bom amigo”. Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a repeti-los. Isso não é “tática” paterna, é incentivo real.



Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. “Que linda você é amor”, “acho você muito esperto meu filho”, “Como você é charmoso”, “que cabelo lindo”, “seus olhos são tão bonitos”. Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e “charminhos”. Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente.



Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. São frondosos, copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil.

Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa.



MARCOS MEIER é mestre em Educação, psicólogo, escritor e palestrante.



  
Não há nada como o começo de um relacionamento. Aquele sentimento vertiginoso de foco suave, quando cada música melosa parece ter sido escrita apenas para você. Mas, e no dia em que a música para? A primeira vez que um casal briga é como a flecha do cupido ao contrário; como se todo o amor meloso se transformasse em gritos e insultos. É um choque, especialmente após aquele glorioso período de lua de mel. Os dois lados terminam magoados e com dúvidas: “O que foi que deu tão errado?”
Nada para se preocupar -- aí vão boas notícias. Não somente nada está errado, como existem várias formas para melhorar.
Aprenda as regras básicas
“Algumas pessoas acreditam que casais felizes não brigam”, diz o psicoterapeuta e especialista em relacionamentos, Dr. Patty Ann Tublin. “Não é verdade. A diferença entre casais felizes e infelizes é como eles brigam -- de forma construtiva ou destrutiva.”
A chave é brigar de forma justa, e isso significa obedecer a umas simples regras básicas. Por exemplo, manter-se no assunto. “Não diga ‘ah, e outra coisa…’ e arraste a discussão para diversos outros problemas diferentes”, diz Tublin. “Atenha-se ao assunto.” Outra regra importante: Se as coisas começarem a sair de controle, retire-se da situação. “Se houver insultos e gritarias, apenas diga: ‘Esta conversa não é mais produtiva. Vamos voltar a ela em outro momento.’”
Verifique suas expectativas
Mesmo antes que a argumentação comece, isso ajuda a reconhecer o que é normal. De acordo com a especialista Alisa Bowman, nem toda disputa precisa de uma resolução. Os relacionamentos têm limites. “Seu outro significativo não vai ser seu tudo”, explica ela. “Você nem sempre concordará e nem sempre conseguirá convencer o outro do seu ponto de vista -- algumas vezes, você precisa concordar para discordar. E isso é totalmente normal.”
Igualmente importante é entender que não existem vencedores. “Se você ganha”, diz Bowman, “então a outra metade perde, de modo que, no fim, vocês dois perdem. Seu relacionamento está pior do que estava antes.” E mais, o “perdedor” pode guardar ressentimento que pode vir a ser o combustível da próxima briga. E assim o ciclo continua.  
Dê um passo para trás
Na experiência de Alisa Bowman, muitas brigas se reduzem a um sentimento de não ser ouvido, mas reagimos a isso de forma errada. “Elevamos nossa voz e isso apenas aumenta a briga. Isso faz com que as pessoas se desliguem. Paradoxalmente, quanto mais alto você fala, menos é ouvido.” A solução, ela diz, é falar menos e escutar mais. “Se a sua namorada gritar com você, não grite de volta. Ouça e faça perguntas. Se você souber como agir, você se sentirá realmente poderoso. Você pode dizer a si mesmo: ‘Eu sei que sou uma boa pessoa, você sabe que eu sou uma boa pessoa, você apenas está se esquecendo disso agora.’ É como uma técnica de persuasão Jedi.”
Não há nada fácil nas técnicas de persuasão Jedi, é claro, especialmente no calor da batalha. Mas você pode praticar sem ter dezenas de brigas. “Todo mundo conhece alguém que fala demais ou que é briguento ou amargo”, diz Bowman. “É com eles que você tem de praticar. Apenas pratique escutar.”
Entendendo os acionadores
Os casais tendem a brigar sobre assuntos relativamente triviais, mas, sob essa queixa, muitas vezes existe um problema emocional muito mais profundo. “É normalmente um problema íntimo da infância que é acionado quando brigamos”, diz a conselheira matrimonial
 Sharon Rivkin. “E para realmente brigar de forma justa, precisamos saber sobre o que realmente estamos brigando. Portanto, eu pergunto às pessoas: ‘Por que você fica tão furiosa quando ele chega tarde? Você alguma vez já se sentiu assim antes?’”
Escavar até a infância de alguém para processar uma explosão sobre um atraso pode parecer um pouco extremo, mas o próprio ato de fazer essas perguntas e olhar além da briga é útil. “Ninguém sabe o que será o acionador da sua namorada para um sentimento conturbado até que isso aconteça”, explica Sharon. “Mas, a partir do momento em que você descobre qual é esse acionador, você ganha simpatia e compaixão por ela. Isso aproximará vocês.”
Aja cedo
Por fim, não espere até a quinquagésima briga para começar a colocar essa orientação em ação. “Suas primeiras brigas são muito preciosas, porque, no início de um relacionamento, você está mais propenso a ser agradável”,recomenda ela. “Quando você deixa que o ressentimento seja construído, então isso pode mudar -- alguns casais, na verdade, tentam levar o outro a brigar e tudo acaba girando em torno de culpa e humilhação.”
Assim, quando a primeira briga começar, aceite-a. O período de lua de mel pode ter terminado, mas o seu verdadeiro relacionamento está apenas começando.