Quantas opções temos quando buscamos saúde?



“Crianças devem fazer exames de sangue para verificar a “taxa de colesterol” a partir dos 2 anos de idade”(!!!!)
Escutei isso em um noticiário, não lembro mais, se local ou nacional, que informava sobre saúde infantil. A situação, de certa forma relevante, tratava-se de uma criança de 6 anos que já estava sendo “tratada” como “paciente com colesterol alto”.
O que é preocupante:
Primeiro: Como nós adultos, estamos alimentando nossas crianças, o que estamos permitindo em função de falsos ganhos do tipo “pelo menos colocou alguma coisa prá dentro”.
Segundo: Como abrir nossa mente para a questão dos excessos de diagnósticos na busca pela saúde, estamos procurando saúde ou doença quando nos submetemos aos chamados "exames de rotina"? Entendo que queremos nos prevenir, mas e o que fazemos com o medo “de estar com alguma coisa” que nos toma, até o resultado?

O alerta vai para o medo de adoecer e para a possibilidade de estarmos nos fechando em uma bolha de exames preventivos e diagnósticos tendo apenas uma teoria para o tratamento.
Observe, será que estamos nos fechando dentro de apenas (1) uma idéia sobre saúde ou doença?
E o que fazemos com nosso medo de adoecer?

Não tiro a razão de ninguém, gostamos da vida e queremos viver bem, por isso podemos e devemos nos cercar de todos os cuidados, afinal toda essa evolução tecnológica que chega à área médica (dentro da medicina oficial) precisa ser útil, e não nos apavorar.
Se aliada a essa “necessidade” de se prevenir com exames, “chek-ups”, estivesse presente, antes de tudo, a certeza da saúde e a possibilidade da cura, sem nos fecharmos em nossos “medos de”, nosso corpo reagiria muito melhor.
O pavor, o medo de adoecer nos torna mais vulneráveis, baixa nosso sistema imunológico. 
Existem algumas teorias sobre o medo da doença gerando a própria doença, como em alguns casos observados na clínica psicossomática e homeopática onde a pessoa desenvolve a doença que mais teme. Evidente que há casos, e casos. Estaríamos sendo incoerentes com uma afirmação unilateral. Acreditamos que cada pessoa provavelmente nasce com um montante de energia para realização de suas tarefas, de sua vida como um todo, e que suas crenças podem estar criando ou não imagens mentais favoráveis ao aparecimento de doenças visto que entra nesse contexto todo um histórico relacionado à herança genética, energética, ou karmica para aqueles que acreditam em reencarnação.
Por outro lado, há registros de casos onde há um diagnóstico grave num dia e em seguida aquilo some. Não há explicação dentro da lógica que conhecemos hoje, apenas alguns cientistas ligados às teorias quânticas se aventuram na explicação. Penso, que independente de explicações o fato é que esses “milagres” existem, são comuns? Não sei, não pesquisei a respeito, mas com certeza são mais comuns do que pensamos (são pouco divulgados...não gera $$$$), e na maioria das vezes, acontecem com pessoas de muita fé.
Que seria fé? Também não tenho uma resposta plausível.
No entanto, a verdade que percebo nessa “pessoa de fé” é que ela não ficou fechada em apenas uma possibilidade, digamos que ela preferiu acreditar na cura, isso é fato. Essa “pessoa de fé” ampliou seu campo de visão quanto a existência de outras possibilidades. E com certeza a sua vontade de viver fez uma grande diferença!
Existem algumas "Racionalidade Médicas", isso significa que existem outras formas de encarar “doença”, “doente”, “sintoma” e “tratamento”. Dra Madel Luz esclarece esse assunto, há uma entrevista onde ela fala também sobre uma visão sociológica da saúde.
Outro estudo disponível na net, se refere a Medicina Chinesa Shen: categoria estruturante da racionalidade médica chinesa, a partir dele talvez seja possível começar a ampliar o olhar sobre esse assunto.
Vale a pena! 

É preciso lembrar que:

  1. ·      Nosso corpo possui uma sabedoria ancestral em busca da cura, paradoxalmente é exatamente por isso que adoecemos.
    ·        Doença, é um desequilíbrio e pode ser momentâneo, na verdade é sempre momentâneo, a diferença é que o tempo no campo do desequilíbrio é diferente do tempo como contamos nessas 4 dimensões em que vivemos, e nesse caso poderia durar uma vida terrena inteira.
    ·        O nosso emocional interfere em nossa saúde
    ·        Nenhum sistema de cura é dono da verdade
    ·        Em muitos casos podemos esperar. E tratamos todos como urgentes, urgentíssimos!
    ·        Cada corpo pode reagir diferente quando exposto ao mesmo sistema de cura.
    ·        Aprender a observar e sentir o seu corpo.
    ·        Busque informação sobre doença, e formas de tratamento, amplie sua visão nesse sentido.
    ·        A verdade é: Nos apavoramos!
    ·        Primeiro se acalme e busque soluções baseado-se, primeiro, na crença que elas podem existir. Nós temos escolhas.

Nos dias atuais, não entregue a sua saúde leigamente, busque mais informação sobre o assunto, critique, questione, e um mundo novo vai se abrir diante de seus olhos. Verdadeiramente, busque saúde.

Algo sobre casamento



Muitas vezes, quando estou em um grupo de jovens, melhor, em um grupo de mais jovens do que eu,  onde a grande maioria não pensa em casamento e sabem que sou casada. Ouço a pergunta, de um jeito meio irônico: O que há de bom em uma relação de tanto tempo?
Antes de responder vou acrescentar o seguinte: Muitas pessoas vivem em redomas de vidro, tão sozinhas que não sabem mais conviver, com ninguém, nem com elas próprias, ficam tão cheias de exigências e manias, buscando uma perfeição física, intelectual, profissional e por aí vai. Adoram se apaixonar, e quando a paixão acaba buscam logo outra, para tapar aquele buraco, todos acabam sendo “tapa-buracos de corações vazios”.
Posso estar enganada, mas acredito que uma grande maioria, internamente gostaria de uma relação duradoura e saudável, alguém para literalmente “viver junto”. Um viver junto que não significa apenas morar debaixo do mesmo teto. Significa dividir uma vida, um viver pleno e ainda assim conseguir estar inteiro consigo mesmo, tendo a sua própria historia pessoal. Exerciciozinho difícil para um mundo tão descartável e urgente onde tudo é prá ontem! Talvez por isso poucos se permitam experienciar, ou muitos se perdem mesmo.
Muitos são engolidos por seus companheiros, desistindo de sua vida, de si próprios.
Outros relacionamentos sucumbem por um grande desejo de auto-expressão de um dos parceiros.
Como equilibrar bem e com felicidade, a liberdade e a entrega nos relacionamentos?
Talvez, os livros de auto-ajuda possam dar dicas, ou talvez um bom profissional, psicólogo, terapeuta...Não sei.
A única coisa que sabemos é que o equilíbrio é dinâmico e mutável. Gosto da metáfora da gangorra, às vezes em cima às vezes em baixo e às vezes no meio.
Não tenho a fórmula, cada casal deve encontrar a sua, mas acredito ser importante que haja: respeito, desejo e amor, não necessariamente nessa ordem.
Abrir o coração, e a cada dia olhar para pessoa que se ama como se não a conhecesse. Descobrindo maravilhas e se decepcionando algumas, ou muitas vezes, mas amando e sentindo que vale a pena estar junto, porque se divide a vida e também porque a individualidade de cada um fortalece a cada dia o seu amor.

E o que existe de bom em uma relação de tanto tempo? Agora posso responder...

Uma, dentre tantas coisas boas e belas que podem existir numa relação de muitos anos é a possibilidade de se apaixonar várias vezes pela mesma pessoa.

Você tem medo de que?

Certa vez me perguntaram o que mais me assustava.
Parei um pouco, e respondi: Bom, além de baratas, ratos, aranhas, da foto acima (rss) e as coisas assustadoras do mundo, talvez o que mais me assuste seja: Gente infeliz!
Sabe por quê? Essas pessoas, normalmente são muito invejosas e mal resolvidas, podem se camuflar de amigos. Não buscam o auto-aperfeiçoamento, culpam a tudo e todos por sua infelicidade. Elas estão sempre achando que o gramado do vizinho é mais verde que o dela.
Não falo de infelicidade passageira, devido a algum contratempo, fato grave ou aborrecimento, falo de "infelicidade crônica", aquela incrustada no caráter e que impede qualquer desenvolvimento positivo. Impede que se manifeste o amor e a solidariedade. São doentes da alma. Isso me assusta!

E você, tem medo de que?

Adorei essa!





A Paulinha Bolis perguntou no Face:

Qual seria a sua idade
 se você não soubesse
 quantos anos você tem? 
(Confúcio)

E então!? Qual seria?

Sábado, oficina de criatividade com mandalas!

Que seja divertido enquanto dure...


A criatividade está presente em todos, pois cada um de nós é único e portanto expressão máxima da criatividade divina, ou da natureza, ou do objeto da crença de cada um.

A expressão dessa criatividade é que se faz necessária, nesse ponto o exercício de construir mandalas pode auxiliar esse contato com a criatividade pessoal, pois nessa atividade, mobilizamos o que podemos chamar de tríplice tensão energética cerebral, ou seja, conseguimos estimular os campos racional, intuitivo e operacional, através do uso dos símbolos e sua distribuição, da cor, e da doação de significado.

Quanto mais nos expressarmos construindo mandalas mais e mais estimularemos nossa criatividade.

Oficina para o público adulto onde será apresentada uma forma prática e criativa de construir mandalas, com objetos do dia a dia, favorecendo a ampliação do olhar para as formas que nos rodeiam e como essas formas podem se transformar em contornos, compondo uma mandala geométrica. Também será visto pelos participantes noções sobre como usar a mandala para o autoconhecimento. E receberão dicas para um "fitness mental".



Desarme-se (mais uma sobre afirmação positiva)


Hoje passei por uma situação constrangedora ao falar algo na tentativa de ajudar uma pessoa. Na verdade a minha intenção era apenas incentivar e talvez conseguir mudar o referencial daquela pessoa para ajudar na tarefa que ela estava desempenhando. E a situação parecia leve, não havia nenhuma pressão de trabalho envolvida, muito pelo contrário, pode-se dizer que era um momento de descontração, numa atividade física.
Então, ao ouvir dessa pessoa a frase: “É difícil!” e “Não consigo!”, já sabem... Eu, “do alto” da minha necessidade de abrir a boca e falar que é melhor usar palavras positivas, não podia ter ficado calada, e disse: “comece dizendo que é fácil” (como quem diz: “mude o seu padrão mental para algo mais positivo, assim você pode até aprender mais rápido).
Aliás, devia, devia ter ficado calada. Mas se tivesse me calado agora não estaria escrevendo essas linhas... Enfim, a pessoa como todas nós fazemos, pelo menos de vez em quando, começou a se defender dizendo que acha difícil, mas que não desiste, que gosta de desafios, e ficou a falar de como gostava de desafios e justificando porque não conseguia acertar, ou seja, não entendeu talvez o motivo do meu comentário, então após um tempo, cheguei mais perto e justifiquei: “Entendi que você é uma pessoa persistente, que encara as dificuldades e gosta de desafios. Estava querendo dizer que normalmente temos a tendência de rotular e eternizar as dificuldades com uma afirmação assim: “É difícil e “Não consigo”, desse jeito não nos ajudamos a superar a dificuldade, e normalmente fazemos isso com outras coisas também, eu muitas vezes me pego em situações assim. O nosso cérebro funciona bem com afirmações positivas, e podemos até levar menos tempo para aprender algo, quando afirmamos: “É fácil, aprendo logo” ou “ainda não consigo fazer isso, por isso parece difícil”.
Inútil dizer que houve nova justificativa e explicações. E eu ouvi tudinho, caladinha.
Bem, eu não a estava julgando, mas entendo que no referencial de mundo que essa pessoa tem foi assim que ela se sentiu: julgada como alguém que de repente estava fazendo algo errado. Quem sabe se eu fosse amiga dela esse comentário tivesse sido melhor recebido. Não sei, mas, talvez não tivesse uma resposta defensiva.
Bem, após ouvi-la apenas disse: “que bom que gosta de desafios”.
Quantos de nós estamos fechados a observações de desconhecidos ou conhecidos? Quantas vezes, nos defendemos de coisas que não precisamos nos defender? Às vezes nem ouvimos, agente diz um “é eu sei” e blá blá blá no que nos interessa desabafar..
Comecei a me observar...
Primeiro: Esperava uma reação da pessoa, que ela entendesse de cara o que estava querendo dizer, não aconteceu assim, aprendi a lição do simplesmente jogar a mensagem e deixar rolar.
Segundo: às vezes pensamos que ajudamos. Estamos na verdade agindo por uma necessidade nossa, eu tinha necessidade de falar naquele momento, a pessoa estava bem, estava se divertindo, talvez não houvesse necessidade de intervir.
Terceiro: Poderia ter dito de outra forma?
Quarto: E quando nós somos os estranhos “ajudados”, como nos comportamos?
Quinto:Como normalmente reagimos às criticas e observações de conhecidos, amigos ou “desconhecidos”?

Desarme-se!
Primeiro ouça e sinta se é pertinente. Pode ser que alguém verdadeiramente esteja querendo ajudar. Caso em contrário, não aceite “o presente” deixe com o outro, diga um: “hum hum”, e siga seu caminho.

Cuidado ao Falar, para fora ou para dentro!




Enquanto uma garotinha de 7 anos sobre um patinete, tentava descer uma rampa que, no ponto onde estava, poderia ter no máximo 30 cm de altura, e no máximo 2m de descida, ouvia sua mãe em desespero...
“Menina!Tu vai cair daí e quebrar essa cara!!!!

Gente do céu! Isso não é coisa que se diga, quando a criança está em perigo! Quanto mais num momento de descoberta e de tentativa de algo novo. Fiquei boba, até perguntei: “É sua filha?” Pensei de repente se tratar de outra desavisada. E já que se aproximou, com cuidado, expliquei-lhe um pouco como funciona nosso cérebro, e como reage uma criança ao ouvir “Você vai cair”...já caiu!

Além do mais, o que ouvimos na infância, principalmente das figuras mais importantes para nós, fica gravado, alterar essa gravação, até pode ser possível, mas não é tarefa fácil. Não seria melhor ter mais cuidado primeiro com a palavra e prevenir, ao invés de ter de consertar um problema que agente nem sabe onde vai surgir? Afinal, um comentário desses, provavelmente não é eventual, existe um padrão mental vinculado a essas palavras que com certeza se repete em outras circunstâncias.

Isso me reportou a importância dos estímulos verbais, em qualquer circunstância.
Se pararmos para observar, a palavra esta sempre revestida de sentimento. Não há palavra “isenta”, palavra “neutra” ela está sempre com um sentimento, há uma emoção agregada a ela. Qual será a emoção de “menina tu ‘vai’ cair e quebrar essa cara”?

A palavra salva ou adoece agente! Será que pode chegar a tanto? Creio que sim, ela está presente quando a escutamos de fora, ou em nossos diálogos internos.
Nossos pensamentos e emoções revestem palavras gerando diálogos internos, o que temos nos dito internamente?
E as imagens mentais que fazemos após os estímulos verbais? Qual será a imagem mental de “menina tu ‘vai’ cair e quebrar essa cara”?
A Palavra-pensamento carregada de medo, apreensão, angústia é a palavra que aos poucos nos adoece, altera nossa descarga hormonal, por isso altera nosso humor, nossa imunidade, nossa libido e por aí vai.

Sentimento-pensamento-palavra-imagem-Palavra-sentimento-pensamento-imagem-pensamento-Imagem-sentimento-palavra-tudo ligadinho.

Nossa linguagem, nossa comunicação verbal poderia ter evoluído. Isso para não falar em palavrões, letras de músicas que não acrescentam. Nossa linguagem poderia estar mais adequada, ao nosso tempo de mudança educacional, evolução tecnológica, reciclagem, meio ambiente saudável....Essas coisas.  Como está nosso “meio ambiente” mental?!

Se não fizermos, de vez em quando, uma faxina mental e emocional há uma tendência ao acúmulo de lixo mesmo, lixo mental e emocional gerando uma rotina de pensamentos difícil de quebrar se não estivermos atentos. E a boa notícia é que a solução pode está dentro do “problema”.

Podemos alterar conscientemente nossos padrões de pensamento, e começar a usar a palavra como um comando mental positivo, gerando ações motivadoras e geradoras de saúde e incentivo moral.
Precisamos estar vigilantes!

“Quem semeia um pensamento colherá um fato; semeia um fato e terá um hábito; semeia um hábito e formará um caráter; semeia um caráter e obterá um destino” (Henrique José de Souza)

Dicas:
Use sempre palavras positivas para se referir a você.
Use: posso, mereço, consigo.
Se possível diminua o uso dos chamados palavrões. Estão sempre carregados de emoções negativas.
Preste atenção aos seus pensamentos e seu diálogo interno.
Aos seus filhos em momento de perigo esteja atenta, aos seus comandos, use: Pare. Espere. Devagar. Segure firme. Equilibre-se.

Tenho que concordar!


Esse texto, recebi de uma colega, uma rosa, rosa-Elaine Patrícia...
Coloco aqui para reflexão.
E Tenho que concordar. Dentro do modelo que temos em nossas mentes... (e muitas vezes reforçado também por nós mulheres) é exatamente assim: Não dá!
E então, será que já não passou da hora de pensar sobre esse modelo mental incorporado (em todos) onde a mulher é uma “faz tudo” e ainda está com sorriso nos lábios e uma disposição sexual digna de uma protagonista de filme erótico?!
Muitas mulheres urram, se orgulham, ao se dizerem batalhadoras. Quem batalha...só batalha, se é que me entendem?! Nós mulheres somos vencedoras! Isso sim precisa ser incorporado ao nosso DNA! E elevada a nossa estima pessoal transformar esse modelo embasado em culpa e “tenhos quês” Vamos pegar leve, negociar, terceirizar, encontrar soluções e parceiros verdadeiros... Será que não chegou a hora da virada?Batalhadoras não conseguem, mas vencedoras sim! Fantasia?! Experimente.

E você aí que é essa “coca-cola toda” está feliz assim?! Se estiver... Já não está mais aqui quem falouuuu...

Eis o texto:

ESSA É A MAS PURA VERDADE!!!!
Eu me rendo!
 
(Danuza Leão) 

  Quantas mentiras nos contaram; foram tantas, que a gente bem cedo começa a  acreditar e, ainda por cima, a se achar culpada por ser burra incompetente e sem condições de fazer da vida uma sucessão de vitórias e felicidades.
   
 Uma das mentiras: 

  É a que nós, mulheres, podemos conciliar perfeitamente as funções de mãe, esposa, companheira e amante, e ainda por cima ter uma carreira profissional brilhante. 

 É muito simples: não podemos. 

  Não podemos; quando você se dedica de corpo e alma a seu filho recém-nascido, que na hora certa de mamar dorme e que à noite, quando devia estar dormindo, chora com fome, não consegue estar bem sexy quando o marido chega, para cumprir um dos papéis considerados obrigatórios na trajetória de uma mulher moderna: a de amante.

  Aliás, nem a de companheira; quem vai conseguir trocar uma idéia sobre a poluição da Baía de Guanabara se saiu do trabalho e passou no supermercado rapidinho para comprar uma massa e um molho já pronto para resolver o jantar, e ainda por cima está deprimida porque não teve tempo de fazer uma escova? 

  Mas as revistas femininas estão aí, querendo convencer as mulheres - e os maridos - de que um peixinho com ervas no forno com uma batatinha cozida al dente, acompanhado por uma salada e um vinhozinho branco é facílimo de fazer - sem esquecer as flores e as velas acesas, claro, e com isso o casamento  continuar tendo aquele toque de glamour fun-da-men-tal para que dure por muitos e muitos anos.

  Ah, quanta mentira!

  Outra grande, diz respeito à mulher que trabalha; não a que faz de conta que trabalha, mas a que trabalha mesmo. No começo, ela até tenta se vestir no capricho, usar sapato de salto e estar sempre maquiada; mas cedo se vão as ilusões. Entre em qualquer local de trabalho pelas 4 da tarde e vai ver um bando de mulheres maltratadas, com o cabelo horrendo, a cara lavada, e sem um pingo do glamour - aquele - das executivas da Madison. 

  Dizem que o trabalho enobrece, o que pode até ser verdade. Mas ele também envelhece, destrói e enruga a pele, e quando se percebe a guerra já está perdida.

  Não adianta: uma mulher glamourosa e pronta a fazer todos os charmes - aqueles que enlouquecem os homens - precisa, fundamentalmente, de duas coisas: tempo e dinheiro. 

 Tempo para hidratar os cabelos, lembrar de tomar seus 37 anti-radicais livres, tempo para ir à hidroginástica, para ter uma massagista tailandesa e um acupunturista que a relaxe; tempo para fazer musculação, alongamento, comprar uma sandália nova para o verão, fazer as unhas, depilação; e dinheiro para tudo isso e ainda para pagar uma excelente empregada - o que também custa dinheiro. 

  É muito interessante a imagem da mulher que depois do expediente vai ao toalete - um toalete cuja luz é insuportavelmente branca e fria, retoca a maquiagem, coloca os brincos, põe a meia preta que está na bolsa desde de manhã e vai, alegremente, para uma happy hour. 

   Aliás, se as empresas trocassem a iluminação de seus elevadores e de seus banheiros por lâmpadas âmbar, os índices de produtividade iriam ao infinito; não há auto-estima feminina que resista quando elas se olham nos espelhos desses recintos. 

 Felizes são as mulheres que têm cinco minutos - só cinco - para decidir a roupa que vão usar no trabalho; na luta contra o relógio o uniforme termina sendo preto ou bege, para que tudo combine sem que um só minuto seja  perdido.
 
Mas tem as outras, com filhos já crescidos: essas, quando chegam em casa, têm que conversar com as crianças, perguntar como foi o dia na escola, procurar entender por que elas estão agressivas, por que o rendimento escolar está baixo. E quem tem filho adolescente! Depois de um dia exaustivo ainda tem que ter energia pra driblar as esquisitices dessas criaturas que tratam os pais como intrusos e personas não gratas, acham que tem todos os direitos e nenhum dever.

 E ainda tem as outras que, com ou sem filhos, ainda têm um namorado que apronta, e sem o qual elas acham que não conseguem viver. Segundo um conhecedor da alma humana, só existem três coisas sem as quais não se pode viver: ar, água e pão. 

 Convenhamos que é difícil ser uma mulher de verdade; impossível, eu diria..

 Parabéns para quem consegue fingir tudo isso..

Estou sem fome...?



Hoje meu coração transbordou e encheu meu estomago de amor!
Estou muito feliz e agradecida por todas as demonstrações de amor que recebi.
Agradeço ao meu marido, aos meus filhos, e amigas-irmãs.
Agradeço também às minhas 3 mães: A Mainha, A Titia e a Sogrinha, por tudo!
Que o manto da Divina Mãe, como símbolo maior de doação, amor, paz, sabedoria, justiça e cura envolva todas as Mães e filhos do mundo, protegendo e abençoando a todos!
Boa Semana!

Culpa?


“Os filhos têm a mãe que merecem e as mães têm os filhos que precisam”

E a mulher que não quer ter filhos?

Será que a sociedade, camufladamente, pré-julga as mulheres que não querem ser mães? Será que há uma cobrança em relação à mulher sobre ser mãe, como se uma mulher que optasse pela não maternidade fosse vista como menos mulher, ou como uma pessoa não realizada em sua plenitude? Incompleta? Desde muito tempo, em algumas sociedades, aquela que não pode gerar filhos é discriminada, é a “mulher seca”.
Isso ainda está em nosso inconsciente, e então se não há nenhum impedimento fisiológico, “tem que” ser mãe?
Na minha opinião: Se quiser! O mal gerado por uma mulher que se diz mãe apenas por ter parido um filho pode ser muito grande.
Desconhecemos os planos superiores ou desígnios do destino, da Lei, ou de Deus. Mas a verdade é que, temos escolhas não é por ser mulher, que temos que ser mães. O importante em ser mãe é escolher ser.
Há mulheres que realmente não tem essa disponibilidade, não tem o desejo e nem o talento. Acontece. 
Ser mãe não é simplesmente parir. Isso, todas as mulheres sem impedimento fisiológico podem fazer. O ato de “maternar” vai muito além do biológico e isso até as mulheres com impedimentos fisiológicos podem fazer, se a escolha partir do coração.
Isso tem que ficar claro: A sociedade cobra que a mulher seja mãe. Devido á essa “cobrança camuflada” conheço algumas que até sofrem nesse dia. Sofrem do mal: culpa.
A cobrança também faz com que muitas engravidem para dar uma desculpa ao social e então a confusão está feita, afinal, filho não se devolve e não tem serviço de atendimento ao cliente. Ocorre o abandono ou maus tratos dentro da família, a mãe encontra mil desculpas para ficar longe, literalmente quer se livrar da cria. Se a criança consegue, ou não, encontrar outro modelo para transferência de seu afeto não sabemos.
Seria bom poder se assumir pessoa, antes de se assumir mulher. As pessoas fazem escolhas em suas vidas. Parece que as mulheres não, nesse sentido.

Sabe que muitas vezes quando nos livramos de uma obrigação por ter que fazer algo, podemos até fazê-lo, mas por opção? Soube de um caso de uma mãe que se surpreendeu com o desespero de sua filha que aos 18 anos estava grávida, e havia acabado de passar no vestibular quando soube da gravidez. A mãe dela então conversou com ela sobre a possibilidade dela não ter o bebê, a menina se acalmou e pode pensar melhor sobre o assunto. A mãe me disse isso com o coração apertado, na verdade ela queria tirar a obrigação da cabeça da moça, que por se sentir aliviada, escolheu ter o bebê. Parece bobagem, mas faz uma diferença enorme para muita gente. Depois essa mãe me falou que se a filha tivesse escolhido não ter o bebê, ela iria convencer a filha do contrário, nem que o bebê fosse criado por ela (vó) depois.

Livrem-se da culpa! Transformem a culpa, em admiração por si mesmas, transformem a culpa em solidariedade pelas crianças que sofrem maus tratos no mundo, junte-se àqueles que lutam pelos direitos humanos.  O bom de ser mulher, mãe e musa é ter a possibilidade de conseguir ampliar as possibilidades do “maternar” mesmo sem exercitar a função com filhos biológicos ou adotivos. O ímpeto da doação e do acolhimento está presente no íntimo do feminino para aquela que buscar, e são muitas as possibilidades de sua expressão.

Que sejam felizes no caminho que escolherem!


Hoje e sempre, agradeço por ser mãe.
Ser mãe pra mim é uma experiência única e indescritível.
Agradeço aos meus filhos por me ajudarem a me tornar mãe.
E ao maridão por sua parceria.
Feliz dia das mães!

Optar por um filho é decidir em dado momento ter seu coração caminhando fora do corpo para sempre. (Elizabeth Stone)

Por que você trabalha?


Hoje ouvi de alguém na fila do supermercado: “se eu ganhasse a mega sena, estaria longe numa hora dessas” Louvável. Cada um que defenda a sua vida.
E fiquei pensando numa improbabilidade: se todos ganhassem na mega?! Para onde iria todo mundo? O mundo pararia? Todos iriam viajar e deixariam seus empregos? O Piloto não levaria ninguém, as pousadas estariam vazias, sumiriam todos, um caos, pois todos teriam a mesma idéia, sumir... rsss!!
Afinal, trabalhamos para quê? Se respondermos: Para ganhar dinheiro... O caso é gravíssimo, precisamos urgentemente de uma boa motivação para viver.
Viver para pagar contas? Ganhar dinheiro para se divertir? Para curtir a vida! E o que é curtir a vida?
Cada um curte a seu modo. Falo por mim: se ganhasse a mega sena, faria sim uma viagem, provavelmente não agora, correndo. Mudaria de casa, compraria um carro novo, sim. Planejaria o futuro das crianças, mas deixar de trabalhar no que gosto? Não conseguiria! Sei disso, afinal não trabalho para ganhar dinheiro apenas. Hoje trabalho porque gosto de ajudar pessoas. É claro que seria (será, espero! rss) um alívio fechar as contas no final do mês e sobrar muito...muito...$$$$ E realizaria meu sonho de uma fundação que invista na criança e no adolescente.
E mesmo que mudasse de idéia quanto à viagem imediata, uma coisa é bem certa, acredito que estou aqui para servir à humanidade com meu talento, isso sim, me mobiliza para viver. Mas, não sou tão pessimista, sei que não sou a única que gosta do que faz profissionalmente. Estamos juntos numa corrente do bem.

Quando o trabalho é um prazer se torna missão, quando trabalhamos com desprazer é obrigação.

Um sábio disse: “A humanidade é infeliz por ter feito do trabalho um sacrifício e do amor um pecado”

Pegando um gancho:
Imagine uma sociedade onde não há julgamentos quanto às funções de cada um, ou seja, as pessoas são valorizadas pelos seus talentos, seus talentos são a expressão máxima do que gostam de fazer: Há os que limpam as ruas, os que fazem a comida, que plantam e colhem, há os professores, os intelectuais, os médicos que realmente se preocupam em salvar vidas. Somos os eleitos por nós mesmos. Sem distinção de Ter, mas apenas de Ser. Somos reconhecidos pelo que somos e muito bem remunerados por isso! Fazemos com amor de servir ao outro com nosso talento. Recebemos pela valorização de nosso trabalho... um sonho... A profissão vista como status do Ser e não do Ter.

Calor...

Assumir o grito,
Da paixão aprisionado
Assumir os erros do amor desequilibrado
Gostar do prazer fruto do gozo

Ampliar os sentidos do cheiro e do gosto
Segundos que se perderam
Na fluidez da tua saliva
E no toque doce do olhar que deseja

Afagos que se completaram
No calor do ventre cálido
Prazer e êxtase
Do ato insensato

Corpos suavemente acorrentados
 Profundidade que foi conduzida
Felicidade pura e reduzida
Inicio meio e fim 
Sentido
Origem e vida

Opinião


Coloquei uma pesquisa no blog, mas preferi colocar algumas palavras a respeito antes do final da enquete, mesmo porque não foi muito votada.

“Mulheres evoluídas – Bombril”
Se “Bombril é o produto que evoluiu com as mulheres” (bordão) então deveria ser o produto mais usado pelos homens também, hoje a evolução feminina corre ao lado da evolução masculina, ou melhor, a evolução feminina dita à evolução masculina, isto é fato, observe.
E este Homem diferente, que conseguiu romper padrões e antigos paradigmas, está sim mais presente junto à família e, por que não, mais presente nas tarefas domésticas. Pode-se dizer que este é o Homem para “mulheres evoluídas”.
Àquelas que ainda estão na tripla jornada, que pensem melhor em sua responsabilidade e postura frente a sua família, a sua rotina doméstica e principalmente como estão as suas atitudes em relação si mesmas. Algo não está coerente se você, mulher, além de trabalhar fora, como o seu marido, ainda faz tudo sozinha em casa! (a menos que goste). E isso só depende da mulher, se estiver infeliz dessa forma, lembre-se que há sempre uma possibilidade de tranquila negociação. Mas isso é outra história, o que é preciso ressaltar aqui, em relação a essa campanha é que há uma evolução masculina e isso poderia ter sido apresentado: um homem que agora também divide as tarefas domésticas com a companheira ou mora só e tem que se virar... Acredite, esse homem existe!
Além de que, sou mulher, me considero evoluída, não me visto como homem para provar nada! E muito menos estou casada com um cachorro! As mulheres evoluídas, não suportam animais babando...
A meu ver essa publicidade é de muito mau gosto, incoerente por colocar mulheres copiando homens grosseiros, em seu gestual, e “empresários” em suas vestimentas. E veja: só reclamando de seus maridos, ou seja, o marido da vizinha, ou o solteiro, pode ser melhor?! Por que?! Porque usa Bombril?! Infeliz campanha do mesmo jeito, “mulheres evoluídas” não reclamam dessa forma, já que não estão casadas com homens assim. Essa publicidade mostra a mulher agindo e falando da forma que (a mulher evoluída) mais repudia em um homem! Também acirra de forma deselegante a guerra entre os sexos. Além ter dado um tiro no pé, pois se havia homens que usavam os produtos da Bombril, até por indicação feminina, com certeza estes devem estar usando...
 Assolan!