Nós, as Rosas de agora!


Estamos fazendo história! Hoje, agora! Que legado deixaremos para o mundo? Como gostaríamos de ser lembradas? Somos as mulheres de nossa época, batalhadoras, vencedoras, frágeis, fortes, amigas, mães... Somos nós! Somos a “bola da vez”!
Se imaginarmos a história da humanidade como uma grande peça do teatro universal, este é o nosso “ato” nosso momento de atuar, o que deixaremos registrado nesse pequeno-grande momento?
Sempre que vivemos e ensinamos algo ou apontamos o bom caminho contribuímos para esse grande teatro universal. Fortalecemos o bem, a bondade e a beleza. Forças que impulsionam e nutrem a vida em seu sentido pleno de evolução com Amor-Verdade-Justiça.
Somos as Rosas de nosso tempo!

Ciclos, uma Lei



TUDO PASSA. Inconstância e impermanência permeiam tudo. Sofremos muito no mundo humano por nos apegarmos mental e emocionalmente às coisas que já não nos servem mais. Sofremos por não saber deixar morrer. Sofremos por não saber vivenciar os ciclos em nossas vidas, e por não saber deixar as portas de nosso Ser abertas, para o que tiver de entrar ou sair.

Tudo na natureza nasce, cresce ou floresce, amadurece e morre. Em nossa vida, em nossa rotina tudo acontece da mesma forma! Nosso dia, inicia, tem o seu apogeu e depois termina. Do nascimento à morte, a vida como o grande ciclo e os ciclos menores dentro desse, passam pelas mesmas fases.

Assim também quando estamos comemorando uma conquista material ou emocional esse momento já está se diluindo no efêmero tempo.

Queremos fugir correndo dos momentos desagradáveis e eternizar os momentos felizes como se pudéssemos segurar o vento... Ser feliz para sempre, ficar com 17, 20 ou 30 anos para sempre, que os nossos filhos permaneçam crianças e por aí vai. 

No entanto, a vida, e os seus ciclos, todo tempo nos fala: “mude, mudança é a chave, mudança é a própria vida!”. Recicle! Mude!

Aceitar isso pode nos tornar mais felizes! Não de uma forma linear como queríamos, porém verdadeira e cíclica como deve ser. Momentos únicos, ciclos que se completam. Oportunidades que não se eternizam. Mas que se renovam. Dessa forma, com o mesmo namorado, no mesmo emprego, na mesma profissão, com a mesma família.

O que faz a diferença? Observar o ápice da situação, um momento onde tudo parece ótimo, mas que pode ficar ainda melhor. Como? Eis a questão, observe. Ou o reconhecimento do início da fase da morte de uma situação, onde também mora o momento da mudança. 


MUDAR pode sinalizar para como devo continuar nesse objetivo ou o que esse momento está solicitando. E principalmente se o coração ainda está presente nas ações. Temos escolhas, será o momento de descartar algo ultrapassado e que realmente envelheceu e morreu ou será o momento de continuar, porém de outra forma?

Tudo passa...


Em seus ensinamentos, o Professor Henrique José de Souza nos diz:
Muitas das leis da Natureza são tão simples que a maioria das criaturas não lhes dá a menor atenção.


Rio de Janeiro, o7 de abril de 2011. 
Hoje precisamos da certeza de que a vida se renova.

Mulher

Beleza...Estranheza....Diferentes culturas e naturezas....Sofrimento...Permissividade...Sensualidade...Maternidade...Superação










Cheiro de flor quando ri

Cheiro de flor quando ri Muito charmoso esse blog, para quem gosta da palavra com poesia. E me fez pensar como esse caminho virtual é curioso, há uma imensidão de pessoas e talvez "atraímos" afinidades... Esse caminho é curioso, de repente, após, um "pula pula" inconstante encontramos afinidades, em antes, desconhecidos recantos, é curioso, de repente, conhecidos que desconhecemos se acomodam aconchegados na permissão de um olhar que é um abraço, e nos encantamos.

Cotidiano/Aceitação de si mesma/Missão de vida/Homens/Dualidade

Estava  pensando em algo  criativo, novo, interessante, para este início. Gostaria de escrever sobre coisas simples, conteúdos informativos, contribuindo com outra visão sobre antigos ou novos assuntos, algo para ser questionado, exercitando a arte da crítica e da dúvida.
Estava em dúvida...De repente veio algo: quem sabe, para esse início, o novo e criativo é comentar o cotidiano de uma forma que nos aproxime e nos faça perceber que temos sentimentos iguais, somos mulheres com as mesmas dúvidas, incertezas e certezas, em qualquer parte do planeta vivenciamos os mesmos sentimentos em contextos diferentes. Quem sabe, ‘por hoje’, o caminho novo e criativo seja a aceitação de si mesma.
Portanto, hoje aceito a insegurança. Neste momento, a única certeza é a necessidade de me lançar. A vontade de compartilhar, fazer um “Pow-Wow” de idéias, sentimentos, pensamentos e experiências, compartilhar verdades, compartilhar a certeza de nos sabermos únicas em nossa expressão de vida e tão iguais nos medos, dúvidas e inseguranças femininas, humanas. Estamos expostas ao desconhecido, entregues à beleza da vida, temos muito a realizar nesse mundo quando conseguirmos expressar a totalidade e a grandeza de nossa essência.      
Temos o sagrado poder da geração de um ser, da plasmação da idéia, da valorização da vida, do mistério. O ideal divino de bondade, bem e beleza se manifesta através da mulher, e como diz Susanna McMahon em seu livro O Terapeuta de Bolso (por sinal, grande livro, não se iluda com o título aparentemente simplório) Se você não acredita substitua o conceito de Deus, pelo conceito de bondade. Se não acredita na bondade (...)    de nada servirá o que aqui vai exposto. Nossa bondade, nossa capacidade de realização vem de nosso Deus interior e o nosso ideal de trabalho poderia ser o de servir à Ele, nesse grande palco que é a vida, impulsionando a evolução em todos os sentidos. De que nos serve viver se não for por um ideal de evolução do bem, bom e belo? Viver para cumprir horários? Pagar contas? Comprar e comprar...? Tudo isso é muito bom e faz parte de um viver saudável, mas seria apenas isso? Será apenas isso. Se isso lhe basta, e ponto.
Particularmente, acredito que potencialmente podemos fazer mais. Juntas, podemos descobrir o que, e como, afinal mesmo com todos os medos, inseguranças e incertezas a mulher atravessou desertos de incompreensões, mares de preconceitos, abismos de solidão até conseguir provar que “PODE” e que PODE MUITO, PODE o que quiser! Sabemos que ainda existem conquistas a serem realizadas, e para continuar a caminhada talvez tenha chegado o momento de baixar “as armas” e unir às conquistas externas, à valorização de si mesma.
Nos atendimentos como arteterapeuta, nesses poucos anos de consultório, conheci mulheres cheias de culpa, cheias de “tenho que”, infelizes sexualmente, que, mesmo comandando profissionalmente uma tropa de gente e sendo acertivas no seu gerenciamento profissional, em casa trabalhavam exaustivamente, e sexualmente falando, chegavam a fingir orgasmos! Mulheres com baixa autoestima, que não conseguiam delimitar o seu espaço sagrado, e que mesmo profissionalmente realizadas sempre diziam faltar algo, somatizando mágoas e ressentimentos, culpando as TPMs pelos destemperos na vida, culpando situações ou pessoas pela infelicidade. Podem ser uma minoria, mas existem! Este exemplo é apenas para ilustrar a falta de sintonia entre as conquistas externas e internas, para lembrar a necessidade de um olhar carinhoso para consigo mesma, e se possível fazer surgir, a necessidade de uma jornada para dentro, focando a construção da autoestima e da felicidade relacionada ao subjetivo da vida, para que as conquistas no mundo exterior sejam respaldadas pela nossa verdade, e vontade mais profunda, isso torna as conquistas transformadoras e com um potencial universal, pois, nesse caso, ganham o sentido de missão de vida. Abriremos o olhar para tudo, enxergaremos cada vez mais longe e do alto, teremos o olhar da águia e nos sentiremos merecedoras do bem. O processo de autoconhecimento nos proporciona isso, o homem, gênero masculino mesmo, antes visto como um adversário, um inimigo a ser derrotado será acolhido como um amigo, como um parceiro, com valores complementares aos nossos e finalmente caminharemos lado a lado.
A complementariedade, os opostos vibram na essência da natureza e proporcionam a expressão da vida. Há dualidade, e a dualidade é que impulsiona a evolução de tudo. O atrito dos pólos gerando uma terceira coisa, como fator equilibrante.
A mulher vivenciando os seu valores internos pode realizar uma transformação social digna de um tão  anunciado novo ciclo.