Doutor me deixe ao menos ter esperança!


Ter familiares que sofrem  do chamado mal de alzheimer, já é difícil... Imagina, quando, além disso, querem tirar nossa esperança...

Fiquei muito triste esses dias. Existem médicos que conseguem tirar a esperança de seus pacientes, e no caso do mal de alzheimer  que é muito pouco pesquisado e estudado, como podem dizer que determinada coisa, atitude, remédio não faz efeito? Se sabem o que não faz efeito é porque sabem o que pode curar! Sabem? Não, não sabem! Existe muita especulação, conclusões ainda muito inconsistentes a respeito. Até mesmo com o medicamento que consideram “certo” para o caso, cada paciente pode reagir de forma diferente. São muitas variáveis nesse caso, muitas.
Hoje em dia não se pode dizer nem que oração não cura! Tal é a confusão de paradigmas e quebra de “verdades” em que nos encontramos.
Se não pode incentivar “seu doutor” pelo menos me deixe livre para tentar o que considerar válido, já que o “senhor” não tem outra coisa para dizer a não ser: “isso não adianta”, então, com todo respeito, é melhor que fique calado!
Acredito que a primeira, mais digna e sublime função do médico, seja dar esperança, se esta, já não está em suas mãos, que a mantenha nas mãos dos familiares de seus pacientes!
É grande o número de pessoas que tem a esperança extirpada ao conversar com a “autoridade no assunto” Puxa vida, entendo, estudou, pesquisou, concluiu, e nesse caso, fala com autoridade sobre o assunto, mesmo assim, cada caso é um caso e cada indivíduo um ser mágico e indefinido. Em se tratando de poder de cura, cada um reage de uma forma, tem pessoas que morrem logo, logo ao receberem um diagnóstico grave e “definitivo”, enquanto outras se enchem de uma vontade de viver que superam tudo! São os mistérios do Ser...
E ainda nem existe autoridade em assuntos de alzheimer, se quando existirem serão questionáveis, imagina hoje.
É triste o que vemos nesse sentido, não só para alzheimer, mas para outros “diagnósticos”, muitos são desenganados cedo demais e nem se permitem questionar.
Alerta aos assassinos de esperança, cuidado, eles podem estar rondando!
Em se tratando de doença, cura, diagnósticos, tratamentos...Pessoas! Ninguém é a “última palavra” em nada! Com certeza somos a penúltima, pois sempre, essa palavra será substituída!
Cada um tem o direito de tentar o que considerar conveniente para sua cura ou para a cura daqueles que ama, a luta pela vida é um direito de todos e precisa ser INCENTIVADA.