"Na verdade, somos todos sapos e pererecas. O beijo (encontro, encantamento pelo outro) é que nos torna alguém especial.”
Namore primeiro com você, para quem está junto, ou para quem está sozinho a idéia do prazer e da inteireza deve prevalecer, um namoro deve está cheio de duas pessoas inteiras, ninguém deve ser metade de laranja de ninguém se está procurando metade de laranja é melhor ir à feira!
Depois busque um amor inteiro, porque você merece e deve estar inteira também.
Nem pense em se desesperar por estar só, use muito bem o seu tempo aproveitando para... Não sei, mas com certeza você vai encontrar algo muito melhor para fazer do que ficar lamentando estar sem namorado (ou sem presente)!
Muitos dizem que o amor está em crise, na verdade estamos passando por uma grande mudança, estamos todos tentando nos adaptar aos tempos de hoje “novos tempos” repletos de novos paradigmas, revoluções de pensamento, revoluções sexuais, novos papéis femininos e masculinos, novo modelo de família, e nós no meio desse turbilhão.
Hoje, vivemos no amor um problema: a dicotomia entre liberdade e pertencimento.
Em “outros tempos” haviam regras pré-estabelecidas sobre mulher, homem e casamento, havia a espera do grande amor, o maior objetivo feminino era o casamento, vivíamos o amor de uma forma diferente, mais romântica, imposta ou castrada, porém dentro de um modelo.
A busca feminina por independência levando à igualdade entre homens e mulheres quanto à importância de uma profissão também abalou as relações afetivas.
E acabamos vivendo em dois modelos:
1-Não preciso de ninguém – solidão
2-Idealizo alguém – frustração.
Atualmente há uma nova geração do amor, que não espera demais do amor, onde o amor não mais é tudo, no sentido mágico de um momento único e perfeito. É possível agora enxergar o outro e a si mesmo, de uma forma mais verdadeira e realista. A idéia de que o primeiro momento é importante está caindo, o amor à primeira vista até pode acontecer, o encantamento inicial etc, no entanto a possibilidade do amor construído (não idealizado) está se fortalecendo e dessa forma a idéia da tolerância está mais presente. Conseguimos não apostar todas as fichas cegamente, apostamos aos poucos e estamos percebendo que ninguém é responsável pela felicidade do outro, essa responsabilidade deve ser compartilhada. A tolerância permite aceitar os erros do parceiro e ao invés de construir castelos de areia somos capazes de fortalecer o amor a cada dia porque ficar junto é um prazer, e uma construção de momentos. Uma conquista contínua. E isso é um ganho.
Há uma nova geração do amor, mas reinventar o Amor, não é todo mundo que está entregue a isso, e para aqueles que ficaram parados no “seu” tempo se torna bem mais difícil.
Talvez seja necessário ter paciência... “será que temos esse tempo para perder?”
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...”