Hoje, doe flores, trabalhe, estude, namore, ame, aproveite para fazer o que gosta e curtir cada momento de sua vida, agente normalmente não vive o passar da vida. Dizemos: “puxa como passou rápido!”
Se algo está passando rápido é porque não está sendo vivido, está sendo “passado!” (e não presente). Alguma coisa está acontecendo e o seu “foco” não está presente.
Sabe, as dores que sentimos parecem não ter fim!? Dizemos: “Nossa! Aqueles segundos pareceram uma eternidade” Talvez a dor traga agente para o presente de um jeito que não estamos acostumados (inteiros).
Se conseguirmos fazer o mesmo com os momentos felizes, com as ações cotidianas, veremos que o tempo passa no tempo que conseguirmos vivenciar a experiência. Se pararmos para aguçar todos os sentidos em uma experiência qualquer, observem: o tempo se amplia...
Passa rápido quando não estamos na ação, ou quando estamos com ansiedade, como quando estamos apaixonados... O tempo com a pessoa amada parece voar... Não aguçamos os nossos sentidos para aproveitar o momento. Estamos acelerados de paixão, coração e mente a toda velocidade.
Talvez possamos desacelerar enquanto trabalhamos, namoramos, estudamos, nos alimentamos, na hora do banho, no trânsito.
Quem sabe possamos olhar a paisagem, observar nossa respiração, agradecer, comer com prazer, sentir aromas, degustar palavras, sorrir mais... Conquistar pequenos prazeres que fazem grande diferença, porque são como tijolinhos formando uma base que apóia e nos eleva acima da agonia e da correria por nada.
A vida nem é curta nem é longa, a vida será sempre vida numa base de tijolinhos de pequenos prazeres.
Base de tijolinhos de pequenos prazeres, tão forte que faz do presente o eterno momento.
Um momento presente cheio de tempo. Um tempo de hoje, um tempo de agora.