Quantas opções temos quando buscamos saúde?



“Crianças devem fazer exames de sangue para verificar a “taxa de colesterol” a partir dos 2 anos de idade”(!!!!)
Escutei isso em um noticiário, não lembro mais, se local ou nacional, que informava sobre saúde infantil. A situação, de certa forma relevante, tratava-se de uma criança de 6 anos que já estava sendo “tratada” como “paciente com colesterol alto”.
O que é preocupante:
Primeiro: Como nós adultos, estamos alimentando nossas crianças, o que estamos permitindo em função de falsos ganhos do tipo “pelo menos colocou alguma coisa prá dentro”.
Segundo: Como abrir nossa mente para a questão dos excessos de diagnósticos na busca pela saúde, estamos procurando saúde ou doença quando nos submetemos aos chamados "exames de rotina"? Entendo que queremos nos prevenir, mas e o que fazemos com o medo “de estar com alguma coisa” que nos toma, até o resultado?

O alerta vai para o medo de adoecer e para a possibilidade de estarmos nos fechando em uma bolha de exames preventivos e diagnósticos tendo apenas uma teoria para o tratamento.
Observe, será que estamos nos fechando dentro de apenas (1) uma idéia sobre saúde ou doença?
E o que fazemos com nosso medo de adoecer?

Não tiro a razão de ninguém, gostamos da vida e queremos viver bem, por isso podemos e devemos nos cercar de todos os cuidados, afinal toda essa evolução tecnológica que chega à área médica (dentro da medicina oficial) precisa ser útil, e não nos apavorar.
Se aliada a essa “necessidade” de se prevenir com exames, “chek-ups”, estivesse presente, antes de tudo, a certeza da saúde e a possibilidade da cura, sem nos fecharmos em nossos “medos de”, nosso corpo reagiria muito melhor.
O pavor, o medo de adoecer nos torna mais vulneráveis, baixa nosso sistema imunológico. 
Existem algumas teorias sobre o medo da doença gerando a própria doença, como em alguns casos observados na clínica psicossomática e homeopática onde a pessoa desenvolve a doença que mais teme. Evidente que há casos, e casos. Estaríamos sendo incoerentes com uma afirmação unilateral. Acreditamos que cada pessoa provavelmente nasce com um montante de energia para realização de suas tarefas, de sua vida como um todo, e que suas crenças podem estar criando ou não imagens mentais favoráveis ao aparecimento de doenças visto que entra nesse contexto todo um histórico relacionado à herança genética, energética, ou karmica para aqueles que acreditam em reencarnação.
Por outro lado, há registros de casos onde há um diagnóstico grave num dia e em seguida aquilo some. Não há explicação dentro da lógica que conhecemos hoje, apenas alguns cientistas ligados às teorias quânticas se aventuram na explicação. Penso, que independente de explicações o fato é que esses “milagres” existem, são comuns? Não sei, não pesquisei a respeito, mas com certeza são mais comuns do que pensamos (são pouco divulgados...não gera $$$$), e na maioria das vezes, acontecem com pessoas de muita fé.
Que seria fé? Também não tenho uma resposta plausível.
No entanto, a verdade que percebo nessa “pessoa de fé” é que ela não ficou fechada em apenas uma possibilidade, digamos que ela preferiu acreditar na cura, isso é fato. Essa “pessoa de fé” ampliou seu campo de visão quanto a existência de outras possibilidades. E com certeza a sua vontade de viver fez uma grande diferença!
Existem algumas "Racionalidade Médicas", isso significa que existem outras formas de encarar “doença”, “doente”, “sintoma” e “tratamento”. Dra Madel Luz esclarece esse assunto, há uma entrevista onde ela fala também sobre uma visão sociológica da saúde.
Outro estudo disponível na net, se refere a Medicina Chinesa Shen: categoria estruturante da racionalidade médica chinesa, a partir dele talvez seja possível começar a ampliar o olhar sobre esse assunto.
Vale a pena! 

É preciso lembrar que:

  1. ·      Nosso corpo possui uma sabedoria ancestral em busca da cura, paradoxalmente é exatamente por isso que adoecemos.
    ·        Doença, é um desequilíbrio e pode ser momentâneo, na verdade é sempre momentâneo, a diferença é que o tempo no campo do desequilíbrio é diferente do tempo como contamos nessas 4 dimensões em que vivemos, e nesse caso poderia durar uma vida terrena inteira.
    ·        O nosso emocional interfere em nossa saúde
    ·        Nenhum sistema de cura é dono da verdade
    ·        Em muitos casos podemos esperar. E tratamos todos como urgentes, urgentíssimos!
    ·        Cada corpo pode reagir diferente quando exposto ao mesmo sistema de cura.
    ·        Aprender a observar e sentir o seu corpo.
    ·        Busque informação sobre doença, e formas de tratamento, amplie sua visão nesse sentido.
    ·        A verdade é: Nos apavoramos!
    ·        Primeiro se acalme e busque soluções baseado-se, primeiro, na crença que elas podem existir. Nós temos escolhas.

Nos dias atuais, não entregue a sua saúde leigamente, busque mais informação sobre o assunto, critique, questione, e um mundo novo vai se abrir diante de seus olhos. Verdadeiramente, busque saúde.